
A partir de abril de 2026, pacientes com câncer de próstata atendidos por planos de saúde terão acesso garantido a um dos procedimentos mais avançados da medicina: a prostatectomia radical robótica. O médico e executivo Pedro Batista Jr, que inclusive foi um dos palestrantes do último Rede Saúde Summit, destaca que a inclusão da técnica no rol obrigatório da ANS, divulgada oficialmente na última sexta-feira (5), representa um marco importante na assistência oncológica, ao ampliar o uso de uma tecnologia reconhecida mundialmente como padrão ouro para esse tipo de cirurgia.
A cirurgia robótica, que já é adotada nos principais centros de referência do mundo, oferece maior precisão, menos lesões nervosas, menor sangramento e recuperação mais rápida. Em comparação às técnicas tradicionais, o procedimento assistido por robô permite movimentos mais delicados e uma visualização ampliada da área operada, reduzindo riscos e aumentando a segurança do paciente. “A decisão da ANS coloca o Brasil em outro patamar de cuidado com o câncer de próstata, garantindo acesso a uma tecnologia que reduz sequelas e melhora resultados. Ela é muito importante porque traz mais cautela aos cuidados pacientes, traz a possibilidade de ter menos lesão de ter incontinência urinária ”, explica o médico.
Segundo ele, a mudança atende a uma demanda histórica dos profissionais de saúde que atuam no tratamento oncológico. “A prostatectomia robótica radical robótica é um avanço e benefício para operadoras e pacientes. Parabenizo, pois é um avanço e benefício não só para o paciente, mas também em relação ao que a boa medicina espera dos bons órgãos e das empresas que querem melhorar suas operações, comenta Batista Jr.
Inovação e acesso à Prostatectomia Robótica
Além de ampliar o acesso, a atualização do rol da ANS deve impulsionar a adoção da inovação nos hospitais brasileiros. A tecnologia robótica, antes limitada por custos elevados e restrições de cobertura, tende a se disseminar. “Essa decisão incentiva a modernização dos serviços de saúde e estimula que mais instituições invistam em tecnologia avançada. Quem ganha é o paciente, que passa a ter acesso a um tratamento muito mais seguro”, complementa o especialista.
O avanço também reforça o compromisso da saúde suplementar com práticas baseadas em evidências. Pesquisas e estudos mostram que a prostatectomia radical robótica apresenta vantagens no procedimento em relação ao custo-benefício e à qualidade de vida dos pacientes, que apresentaram menos complicações como disfunção erétil e incontinência urinária — fatores importantes e que contribuem na qualidade de vida após o tratamento. “É uma vitória para a ciência, para a medicina e, principalmente, para os pacientes que agora terão acesso a um cuidado mais digno e menos traumático”, conclui Pedro Batista Jr.