Saúde

Dia Mundial do Câncer: conheça histórias de superação na luta contra a doença

Todos os dias milhares de pessoas enfrentam os desafios do tratamento da doença que mata mais de 7 milhões de pessoas no mundo por ano

Foto: Divulgação

Nesta quinta-feira (04) é celebrado o Dia Mundial do Câncer. A data tem como objetivo conscientizar a população sobre prevenção e controle da doença. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), cerca de 7,6 milhões de pessoas morrem por ano no mundo vítimas da doença. 

Todos os dias milhares de pessoas enfrentam os desafios do tratamento. A psicóloga Juliana Xavier Machado destaca que, apesar da doença, os pacientes precisam manter uma rotina ativa. “Culturalmente, sabemos que há uma associação muito forte do câncer com a morte. Mas, na prática, vemos também um outro lado da história, de pessoas que têm conseguido desconstruir essa associação somente negativa”, afirma.

Dentre as pessoas que conseguiram superar esses desafios, está a autônoma Luciana Zanette Perim, de 48 anos. Mesmo com a doença, ela continuou praticando atividades físicas durante todo o tratamento contra o câncer de mama. Luciana ainda participou de corridas. "Eu corria para participar, para mostrar que independentemente da situação, a atividade física é crucial para qualquer tipo de tratamento”, afirmou. 

O caminhoneiro aposentado Odomario Laudelino Belmock, de 64 anos, também tem uma história de superação. Ele tratou um câncer intestinal e recebeu alta no último dia 20 de janeiro. “Antes do tratamento, eu estava trabalhando em uma linha de ônibus de excursão e de faculdades. Como acabaram as aulas, ainda voltei ao trabalho, mas, se tivesse que fazer alguma atividade durante o tratamento”, disse.

As histórias de superação não param por aí. A vendedora Cleidiane Melo da Silva, de 36 anos, descobriu um linfoma de hodgkin quando percebeu uma íngua no pescoço. “Eu não deixei em momento algum que a quimioterapia interferisse na minha vida profissional, educacional e de mãe”, disse. 

Cleidiane finalizou o tratamento contra o câncer em maio de 2018 e não esquece da importância de um apoio durante o processo. “O câncer é um susto muito grande, a gente fica muito sem chão, mas posso falar que tive um acompanhamento maravilhoso. Para mim, o dia de fazer quimio não era um dia triste, era mais uma etapa”, completou.

Já a técnica em mineração Samara Ribeiro Sena, de 33 anos, teve a experiência com a doença quando ajudava a mãe, que foi diagnostica com câncer de mama. Seis anos depois, ela descobriu a doença.  “Tive perda de cabelo, mas, sinceramente isso foi uma das partes mais tranquilas, porque cabelo cresce de novo, e não me afetou em relação à autoestima”, disse. 

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