Saúde

Anvisa recomenda suspender aplicação de vacina AstraZeneca/Oxford em gestantes

Atual bula do imunizante não recomenda a aplicação em grávidas sem orientação médica individual

Estadão Conteúdo

Redação Folha Vitória
Foto: Divulgação

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) emitiu nota recomendando a suspensão imediata do uso da vacina contra a covid-19 desenvolvida pela AstraZeneca em parceria com a Universidade de Oxford em gestantes. No Brasil, o imunizante é produzido pela Fundação Oswaldo Cruz (FioCruz).

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De acordo com a agência reguladora, a orientação é resultado do monitoramento de efeitos adversos da vacina. "A orientação da Anvisa é que a indicação da bula da vacina AstraZeneca seja seguida pelo Programa Nacional de Imunização (PNI)", diz a nota enviada à imprensa. A atual bula do imunizante não recomenda a aplicação em grávidas sem orientação médica individual.

A vacina Astrazeneca, desenvolvida na cidade inglesa de Oxford, tem um intervalo maior de aplicação entre as duas doses (três meses), enquanto a Coronavac deve ser aplicada em até 28 dias. No Espírito Santo, mais de 87 mil pessoas estão na fila para a segunda dose da Coronavac.

Aplicação no Espírito Santo

De acordo com a estimativa populacional do Ministério da Saúde, 47.966 gestantes e puérperas podem ser vacinadas no Espírito Santo. A estratégia definida pelo Ministério é vacinar primeiro as gestantes e puérperas com comorbidades, independentemente da idade. Posteriormente, as demais gestantes e puérperas, independentemente de condições pré-existentes. 

Com o atraso na aplicação da segunda dose da Coronavac em mais de 87 mil capixabas e a distribuição das vacinas da Pfizer apenas para o município de Vitória, a imunização de gestantes no Espírito Santo é feita por meio das doses da Astrazeneca.

A reportagem do jornal online Folha Vitória procurou a Secretaria de Saúde do Estado (Sesa) para saber qual será a orientação aos município, mas não houve retorno até a atualização desta reportagem, que será atualizada novamente assim que houver resposta.

Inclusão de grávidas no grupo prioritário
O Ministério da Saúde incluiu todas as grávidas e puérperas, pessoas que deram à luz recentemente, no grupo prioritário para receber a vacina contra a covid-19. A inclusão no Programa Nacional de Imunização (PNI) foi anunciada no final do mês de abril.

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