Saúde

Dengue: ES tem 63 mil casos neste ano, 3 vezes mais que em 2022 inteiro

Dados são referentes ao período de janeiro até está segunda-feira (8). Segundo a Sesa, 49 pessoas morreram em decorrência da doença desde o início do ano no Estado

Ana Carolina Monteiro

Redação Folha Vitória
Foto: Reprodução/Freepik - @jcomp

A situação da dengue no Espírito Santo ainda preocupa. Em pouco mais de 4 meses, o Estado registrou 112.938 notificações da doença e 63.728 casos confirmados. Outros 27.909 seguem em investigação e 21.301 foram descartados até o momento. Até a Semana Epidemiológica 19, 49 pessoas morreram em decorrência da dengue.

O número já é 3 vezes maior que os registrados em todo o ano passado, quando na SE 52, última de 2022, o total acumulado era de 20.929 casos

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Os dados são do Boletim de Arboviroses divulgado nesta segunda-feira (8). Dos 78 municípios que compõem o Estado, 60 encontram-se classificados com incidência alta, ou seja, com mais de 300 casos por 100 mil habitantes. 

No último mês de março, secretaria de Estado da Saúde divulgou um alerta de epidemia aos profissionais de saúde capixabas e encaminhado a todos os municípios. 

A qualquer suspeita da dengue, procure um serviço de saúde

A população precisa ficar atenta aos sintomas da doença. A orientação é para procurar um serviço de saúde o quanto antes e já comece a hidratação no caso dos seguintes sintomas:

Febre;

Dor no corpo;

Dor nas articulações;

Dor muscular;

Dor ao redor dos olhos e de cabeça;

Dores abdominais;

Náusea;

Vômitos.

Como eliminar os criadouros de mosquito da dengue

É conhecido que cerca de 80% dos criadouros estão próximos ou dentro das residências. Para afastar o risco da doença, é preciso realizar uma vistoria semanal, sempre no mesmo dia da semana, já que o ciclo de reprodução do mosquito Aedes aegypti é de 7 dias.

Sempre que necessário, deverá ser providenciada a limpeza dos quintais e o descarte do lixo em locais apropriados. Também é preciso ficar atento aos objetos que acumulam água como pratinhos de plantas, vasilhas de animais, pneus velhos e garrafas, por exemplo. Por meio dessa prática, é possível evitar a proliferação do mosquito.

Uma outra ferramenta para ajudar a população a checar semanalmente os locais onde o mosquito costuma colocar os ovos, é disponibilidade pela Fiocruz no link: https://www.ioc.fiocruz.br/dengue/folder.pdf

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