Terapia alternativa pode ajudar no tratamento da endometriose
Prática ortomolecular tem ganhado cada vez mais adeptos
A endometriose é uma síndrome que pode acometer mulheres desde a primeira menstruação até os trinta e cinco anos de idade. Este distúrbio é caracterizado pelo crescimento de tecido endometrial fora do útero. Além disso, sinais como dor pélvica crônica, dor ao urinar, sangramento menstrual irregular e fadiga estão na lista dos sintomas mais frequentes. Para quem sofre deste problema, a boa notícia é que a prática ortomolecular pode ajudar no tratamento da doença.
Apesar das causas exatas da endometriose ainda não serem tão esclarecidas, existem diversos estudos que apontam os principais fatores de risco. Segundo o Dr J Bussade, nutrólogo e precursor da prática ortomolecular na América Latina os principais fatores são: predisposição genética familiar, baixos níveis de progesterona, uso excessivo de anticoncepcionais e consumo de álcool e café.
Diagnóstico
De acordo com Bussade, existem diversos meios de diagnosticar a doença. “O exame clínico e físico são os mais importantes e fundamentais e, em seguida, o médico pode fazer o exame de toque vaginal. Após isso, podem ser feitos exames como vídeolaparoscopia, ultrassonografia e ressonância magnética” explica.
Prática ortomolecular
Diferente do tratamento convencional, a prática ortomolecular pode ser considerada efetiva e menos invasiva para a paciente. Utilizando suplementos nutricionais e alimentos saudáveis, a medicina ortomolecular tem alcançado bons resultados, eliminando o excesso de radicais livres do corpo. “Ultimamente, este tratamento tem resolvido muitos casos de endometriose, com resultados impressionantes e taxas de efeitos positivos extremamente benéficos” explica Dr J Bussade.
A prática ortomolecular propõe um modelo de saúde e bem-estar. Além disso, o tratamento é totalmente personalizado de acordo com cada paciente e feito sob medida.