Saúde

Varíola dos macacos: número de casos triplica no ES em menos de uma semana

No último boletim, divulgado na última quinta-feira (25), 10 casos foram confirmados pela Secretaria de Saúde do Espírito Santo; nesta terça (30), foram 31 casos confirmados

Lais Magesky

Redação Folha Vitória
Foto: Divulgação

Em um novo boletim divulgado nesta terça-feira (30) foram confirmados 31 casos de varíola dos macacos no Espírito Santo. Há cinco dias, na última quinta-feira (25), o Estado capixaba tinha 10 casos confirmados, sendo 9 deles, homens. Sendo assim, os casos triplicaram em menos de uma semana.

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O boletim mostra que 25 homens e seis mulheres foram confirmados com a doença. Ao todo, o Estado já recebeu 202 notificações; 91 casos suspeitos e 80 estão descartados.

Os casos confirmados foram nas seguintes cidades:

- Vitória (9)
- Vila Velha (8)
- Guarapari (4)
- Serra (3)
- Cachoeiro de Itapemirim (2)
- Aracruz (1)
- Cariacica (1)
- Itapemirim (1)
- Pedro Canário (1)
- Viana (1)

Os sintomas relatados à secretaria foram:

- Erupção cutânea;
- Cefaleia (dor de cabeça);
- Febre súbita;
- Astenia (fraqueza);
- Dor nas costas;
- Dor de garganta;
- Adenomegalia (aumento dos linfonodos do pescoço).

Orientações

Atualmente, seguindo determinações técnicas do Ministério da Saúde, são considerados casos suspeitos aqueles que apresentam os sintomas mencionados e com vínculos de:

1) histórico de contato íntimo com desconhecido/a(s) e/ou parceiro/a(s) casual(is), nos últimos 21 dias que antecederam o início dos sinais e sintomas ou;
2) ter vínculo epidemiológico com casos confirmados de monkeypox nos 21 dias anteriores ao início dos sinais e sintomas ou;
3) histórico de viagem a país endêmico ou com casos confirmados de monkeypox nos 21 dias anteriores ao início dos sintomas ou;
4) ter vínculo epidemiológico com pessoas com histórico de viagem a país endêmico ou país com casos confirmados de monkeypox, nos 21 dias anteriores ao início dos sinais e sintomas.

Caso surja esses sintomas e ao se enquadrar nos vínculos definidos pelo órgão federal, a pessoa deve procurar uma Unidade Básica de Saúde mais próxima de sua residência para atendimento, notificação e investigação do caso.

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