Saúde

Cerca de 56% dos alunos brasileiros têm problema com estresse

Saiba como combater o estresse e a ansiedade em crianças e adolescentes

Foto: Divulgação / Pexel
Para ajudar a diminuir o uso de eletrônicos, crie uma rotina para que a criança tenha horários.

Se você abrir agora seu perfil na rede social e navegar por alguns minutos, é muito provável que encontre pelo menos um post sobre o bem-estar mental. O assunto está em alta e chama atenção para a preocupação com a saúde mental, que tem começado cada vez mais cedo.

Crianças e adolescentes também sofrem com a saúde mental?

De acordo com um relatório do Programa de Avaliação Internacional de Estudantes (PISA), 56% dos alunos brasileiros têm problema com estresse. Além disso, as crianças do Brasil ficam em segundo lugar no ranking das mais ansiosas antes de uma prova, mesmo quando se preparam para ela.

Para a psicopedagoga e analista comportamental, Maria Tereza Samora, quanto mais cedo crianças e adolescentes forem estimuladas no sentido de autoconhecimento e gestão de suas emoções, padecerão menos com problemas de ansiedade, estresse e até mesmo depressão. “Eles precisam estar em contato com técnicas que os ajudem a lidarem com os sentidos e situações negativas”, comenta.

Segundo Maria Tereza há algumas técnicas que podem ajudar os pais a ajudarem as crianças e adolescentes. 

Jejum de eletrônicos – reduza o tempo em que a criança passa usando smartphones, vídeos games e tablets. Eles podem gerar ansiedade e impaciência.

Rotina – para ajudar a diminuir o uso de eletrônicos, crie uma rotina para que a criança tenha horários. Adicione atividades prazerosas e desconectadas como cozinhar, passear, conversas, ouvir música e dançar.

Atividades ao ar livre – ter um tempo de qualidade em meio à natureza é um infalível remédio para aliviar o estresse e gastar energia. Separe, no mínimo e se possível, 30 minutos do dia para isso.

Exercícios de respiração – em momentos de tensão e estresse, alguns truques podem ajudar como respirar pausadamente, brincar de bolha de sabão ou olhar fixamente para um ponto respirando devagar.

Atenção – escute seu filho! Ouvi-lo e demonstrar amor, através do contato físico, fará com que ele se sinta compreendido e protegido, diminuindo o nervosismo.

Ajuda profissional - observe o comportamento do seu filho. Isolamento, nervosismo em excesso, queda brusca de rendimento acadêmico e insônia podem ser sinais de que algo está errado. Procure um profissional da psicologia, psiquiatria ou até mesmo converse com o pediatra.

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