Saúde

Cobertura vacinal dos municípios deve determinar nova classificação do mapa de risco no ES

A expectativa é que novas regras para elaboração do Mapa de Risco do Espírito Santo sejam anunciadas pelo governador Renato Casagrande nesta quarta-feira (06)

Bianca Santana Vailant

Redação Folha Vitória
Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil

Uma reunião, prevista para acontecer nesta quarta-feira (06), entre o governador Renato Casagrande e o secretário estadual de Saúde, Nésio Fernandes, deve trazer novidades sobre as regras de elaboração do Mapa de Risco do Espírito Santo.

Isso ´e o que afirmou Nésio durante um pronunciamento na tarde desta terça-feira (05). Na ocasião, o secretário adiantou que cobertura vacinal será considerada determinante para a classificação de risco de cada município. 

"A cobertura vacinal passará a ser o principal fator determinante para que a população de um município seja reconhecido com risco muito baixo para a covid-19", afirmou Nésio. 

O secretário já havia comentado a possibilidade de criação de uma nova categoria, chamada "risco azul", que classificaria os municípios com risco baixíssimo de transmissão da doença. 

A expectativa é de que essa nova classificação de risco seja discutida e anunciada durante um pronunciamento do governador, previsto para esta quarta.

"Nós teremos amanhã (quarta-feira) uma reunião extraordinária da sala de situação onde iremos atualizar diversas medidas de enfrentamento à pandemia no Estado. O governador Renato Casagrande fará um pronunciamento em que fará anúncios importantes na reorientação da estratégia e na metodologia da classificação de risco das cidades capixabas na matriz de risco", disse o secretário. 

Veja também: Mortes e casos positivos de covid-19 voltam a subir depois de 5 meses no ES

Secretário faz apelo para que os capixabas se vacinem 

De acordo com Nésio, 90% da população adulta do Estado já está imunizada contra a covid-19, no entanto, algumas pessoas ainda não buscaram a vacina. O secretário reforçou que ela é responsável por proteger o indivíduo e, ao mesmo tempo, a comunidade. 

"Aqueles que se recusam a vacinar possuem uma probabilidade maior de evoluir para um quadro grave ou a um óbito. Precisamos avançar no convencimento de que a população adulta se vacine", disse. 

Além dos que não se vacinaram, Nésio afirmou que cerca de 25 mil idosos estão com a dose de reforço em atraso no Espírito Santo. Ele alertou para perigo de possibilidade de internações e óbitos. 

"Isso representa um risco individual para ter a infecção por covid-19 e desenvolver uma condição crítica, podendo evoluir a óbito", finalizou
Pontos moeda