Num cenário em que a população brasileira envelhece rapidamente — com projeções do IBGE apontando que, em 2030, o número de idosos ultrapassará o de crianças no país — um setor silencioso, porém fundamental, ganha força: o dos cuidadores profissionais de saúde. O mercado de assistência domiciliar e cuidados paliativos movimenta hoje bilhões de reais e começa a se consolidar como uma frente legítima de investimento e impacto.
O Grupo Acolher e Cuidar, com sede no Espírito Santo e atuação em três estados, é um exemplo de como esse setor pode ser profissionalizado. Criada a partir da experiência de profissionais da saúde apaixonados por um atendimento mais humanizado, a empresa se estrutura como franquia e oferece uma gama de serviços que vão desde cuidadores formais e capacitação profissional até soluções tecnológicas de monitoramento via aplicativo (Programa AME).
“Nosso diferencial está na fusão entre conhecimento prático e acadêmico, com um olhar para o acolhimento nos momentos mais frágeis da vida”, afirma Pollyany Ribeiro, Gestora Acolher e Cuidar Espírito Santo. A operação validada em diversos estados já soma milhares de atendimentos, com destaque para os serviços de cuidados paliativos e acompanhamento multiprofissional domiciliar — um nicho com alta demanda e pouca oferta estruturada.
Crescimento do Setor de Cuidadores e a demanda por profissionalização
Além do serviço assistencial, a empresa investe na formação de novos profissionais com seu curso de cuidador de idosos, contribuindo para o desenvolvimento social e econômico da região onde atua. Em tempos de pressão sobre os sistemas de saúde e de crescimento das doenças crônicas, o cuidado humanizado e contínuo na casa do paciente se torna não só uma solução, mas uma necessidade urgente.
Este “neogócio” — uma fusão de necessidade social e oportunidade econômica —aponta para o futuro do setor saúde no Brasil. Um futuro onde cuidar de pessoas será] cada vez mais também um ato de empreender.