Imagem: Freepik
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Os casos de gripe sazonal vêm aumentando globalmente desde outubro e a maior proporção das infecções é causada pelo vírus influenza A de subtipo H3N2, também conhecido como “gripe K”, informa a Organização Mundial da Saúde (OMS).

De acordo com a OMS, o avanço desse tipo de gripe coincide com o início do inverno no Hemisfério Norte e com o aumento das infecções respiratórias agudas provocadas por outros vírus, como o sincicial (VSR).

Embora a situação global ainda esteja dentro dos padrões sazonais esperados, algumas regiões têm registrado aumentos precoces e níveis de circulação acima do habitual para o período, segundo a organização.

Na região das Américas, o sul do continente ultrapassou o limiar sazonal de transmissão do vírus influenza por volta de março, mantendo posteriormente níveis baixos a moderados. A circulação foi impulsionada principalmente pelo vírus influenza A, subtipo H1N1, variante pdm09.

Os vírus passam por mudanças contínuas ao longo do tempo. Desde agosto de 2025, a OMS diz identificar também um crescimento da variante J.2.4.1 do vírus influenza em diversos países. No entanto, até o momento, os dados epidemiológicos não indicam aumento da gravidade da doença.

Vacinação

A gripe sazonal é uma infecção respiratória aguda causada pelos vírus influenza, que circulam globalmente ao longo de todo o ano. Em regiões temperadas, a doença costuma atingir seu pico nos meses de inverno, enquanto em áreas tropicais os vírus podem circular continuamente, com variações de sazonalidade e intensidade entre os países.

Em razão das diferenças entre os hemisférios, são ofertados anualmente dois tipos de vacina contra a influenza, com cepas atualizadas, e a OMS reforça que a vacinação continua sendo essencial, especialmente para pessoas com maior risco de complicações da gripe.

No Sistema Único de Saúde (SUS), o imunizante é aplicado em grupos mais vulneráveis. Em geral, são crianças de 6 meses a menores de 6 anos, gestantes e idosos. O público-alvo também costuma incluir:

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  • trabalhadores da Saúde;
  • puérperas;
  • professores dos ensinos básico e superior;
  • indígenas;
  • pessoas em situação de rua;
  • profissionais das forças de segurança e de salvamento;
  • profissionais das Forças Armadas;
  • pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais (independentemente da idade);
  • pessoas com deficiência permanente;
  • caminhoneiros;
  • trabalhadores do transporte rodoviário coletivo (urbano e de longo curso);
  • trabalhadores portuários;
  • funcionários do sistema de privação de liberdade;
  • população privada de liberdade, além de adolescentes e jovens sob medidas socioeducativas.