Onde dói nossa emoção? Entenda Onde dói nossa emoção? Entenda Onde dói nossa emoção? Entenda Onde dói nossa emoção? Entenda
Onde dói nossa emoção? Entenda

Certamente você já se deparou com variados tipos de dor ao longo da vida. A dor é um mecanismo de alerta que nosso corpo emite quando algo não vai bem. Ela é fundamental para a nossa sobrevivência.

Prova disso são os indivíduos com insensibilidade à dor – uma rara condição congênita em que a pessoa não recebe sinais para esta percepção, possuindo baixa expectativa de vida, pois sem esse mecanismo ela estará constantemente exposta a situações perigosas. A sensação de dor é um claro sinal de que algo está errado com o nosso corpo e que devemos tomar cuidado.

Mas e quando a dor é emocional?

Muitos de nós já experimentou sentimentos extremamente incômodos como tristeza, angústia e inadequação. Geralmente, esses sentimentos têm sua raiz em experiências negativas, como uma rejeição, uma traição ou uma perda. A grande curiosidade sobre esse tema é que estudos de neuroimagem mostraram que as mesmas áreas e circuitos cerebrais responsáveis pela dor física são ativados quando sentimos dor emocional.

Mas como assim?

Primeiramente precisamos considerar que a neurociência já é praticamente unânime em afirmar que nosso cérebro foi “desenhado” para relações sociais.

Para alguns autores inclusive, o aumento do volume deste importante órgão ao longo da evolução, ocorreu justamente para que pudéssemos desenvolver o interesse social e com ele a capacidade de nos importar com outras pessoas e seu bem estar nas circunstâncias certas. Isso nos possibilitou viver juntos e em grupos maiores tornando melhores as chances de sobrevivência.

E é exatamente neste contexto que a dor emocional ou social surge. Para a neurociência dor social é aquela que nasce a partir de uma ameaça real as nossas conexões (rejeição, traição, abandono, desinteresse…).

E esta dor é tão real que, como dissemos, estudos já demonstraram que as mesmas áreas do cérebro que processam a dor física são ativadas quando estamos doentes emocionalmente. Sim! A ciência já provou que a dor emocional é literalmente sentida como dor física por nós.

E os pesquisadores foram além nesta constatação: De acordo com um estudo feito pela Universidade da Flórida e publicado na revista Psychological Science, pessoas que tomaram paracetamol por três semanas tiveram uma melhora significativa nesse tipo de dor. Este experimento sugeriu que analgésicos comuns, como o paracetamol, podem ajudar a aliviar dores emocionais. Veja que interessante!

Diante de tantas evidências, não nos resta dúvida de que as dores emocionais não podem ser negligenciadas. Por esta razão precisamos falar sobre o quão necessário se faz o gerenciamento de nossas emoções.

Todas as emoções têm seu valor e não podem ser suprimidas. Corpo e mente estão conectados, e não podemos ignorar este fato. Investir em ações que nos ajudem no processo de autoconhecimento e desenvolvimento de inteligência emocional é fundamental para melhorar nossa saúde e qualidade de vida.

Mas como posso começar a fazer isso?

Procure criar momentos para exercer consciência sobre o que você está sentindo. Pare, respire e reflita: De onde vem essa emoção? Qual o gatilho me faz reagir assim? O que exatamente isso está querendo me dizer? Olhar com franqueza para nossas emoções nos desassocia delas, o que torna maior nosso autocontrole.

Se você precisa de algo, fale! Muitas vezes nos ressentimos com pessoas ou criamos expectativas supondo que o outro adivinhe o que estamos sentindo. Entenda que as emoções também precisam ser comunicadas. O outro jamais poderá saber exatamente o que você sente se você não falar.

Diante uma reação emocional mais desafiadora RESPIRE! A respiração nos traz de volta ao centro e nos impede de agir por impulso sem medir as consequências.

Essas são apenas algumas das muitas ações que podem te ajudar no caminho da inteligência emocional e do autoconhecimento. Dar os primeiros passos pode ser o grande diferencial entre a sua longevidade e o seu adoecimento.

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