Quanto da sua vida você atribui ao passado? Quanto da sua vida você atribui ao passado? Quanto da sua vida você atribui ao passado? Quanto da sua vida você atribui ao passado?
Quanto da sua vida você atribui ao passado?

Vamos logo, estamos perdendo tempo! Essa frase lhe é familiar? E se eu perguntar se você se lembra do que comeu de almoço anteontem? E o que fez na manhã do último sábado? E o melhor, você qualificaria o seu dia de hoje como um dia produtivo?

Luís Mauro Sá Martino, Doutor em Ciências Sociais pela PUC-SP, professor da Pós-Graduação em Comunicação da Faculdade Cásper Líbero e da Casa do Saber, nos explica que um sintoma disso é quando chega o fim do dia, e não conseguimos sequer lembrar do nosso dia, pois nada marcou o suficiente.

Não conseguimos perceber a duração exata do tempo que passa. Há também a sensação de ter tido um dia cheio, mas “não ter feito nada”, que ocorre porque nada durou o bastante para sairmos do tempo presente.

Nossa mente passa boa parte do tempo pensando no que poderíamos ter feito de diferente no passado ou planejando o futuro. Mas, e o presente? Será que você consegue estar realmente vivendo seu presente. Sabia que isso é tudo o que você tem?

Como revela o professor Luís Mauro, estamos o tempo todo em um movimento fixo, pensar no futuro é um exercício de imaginação, e no passado é um exercício de memória. O passado e futuro são potenciais, seja potencial de recriação, ou potencial de antecipação e possibilidade.

Quando me deparei com a realidade de que nem o passado nem o futuro existem constatei a seguinte realidade: se passarmos a vida pensando no que já passou, ou no que está por vir, passaremos a nossa vida inteira vivendo aquilo que não é real, que não existe, daí a sensação de inquietude, de que falta algo, e aí um vazio toma conta de você.

Vamos refletir sobre o passado? Do que você se lembra?

A memória não é como um computador que lembramos de absolutamente tudo o que nos acontece, e se não lembramos de tudo quer dizer que parte do que vivemos cai no esquecimento e outra parte vive, ainda que como memórias do passado. E o que faz isso acontecer ou não, ou seja, o que esquecemos e o que lembramos?

O professor nos ensina que as lembranças não estão sempre conectadas ao nível racional, sendo elas então ligadas ao afeto – no sentido daquilo que nos afeta, meche conosco. Daí vem a palavra DECOR. Você sabe aquilo de coração, aquilo que te moveu e você decidiu guardar.

Acontece que, o coração guarda sofrimento e alegria, então, temos o poder de ter dentro de nós todos esses sentimentos que relembramos, voltamos a lembrar sempre que quisemos, nos fazendo sofrer, tanto por antecipação do futuro quanto por recordação do passado, ou nos fazendo felizes se for uma alegria.

É talvez mais do que tudo uma escolha, não só ao ato de lembrar, mas do ato de esquecer também é. Luís Mauro nos ensina que muitas vezes o ato do esquecimento é encarado de forma negativa socialmente, mas talvez seja uma das maiores dádivas que a natureza nos permite, uma vez que seria impossível termos foco naquilo de bom se não esquecêssemos aquilo de ruim que vivemos.

Então, sermos seletivos, lembrar do que queremos manter vivo e esquecer aquilo que não queremos reviver nos permite continuarmos vivendo. Desta forma, as perdas, traumas, lutos e tristezas são possíveis de serem superados graças ao esquecimento.

Se apesar de o passado não existir de verdade, mas viver em nossas mentes, como agora já sabemos que temos o poder de decidir o que esquecer e lembrar, que façamos assim:

– Se for para lembrar que seja das coisas boas e aprendizados;
– Se for para esquecer que seja dos sofrimentos e traumas e já que só temos o presente, que estejamos cada vez mais conscientes disso e valorizando cada minuto, nossas relações, nossas conquistas, família, natureza, nossos méritos, conectados com aquilo que realmente nos faz felizes e nos faz sentir que aquilo faz parte do nosso propósito, não por ser algo como condição do futuro, mas que nos faz sentir a dádiva de estarmos vivos hoje, neste presente, contribuindo para um mundo melhor.

Isso depende de cada um de nós, decida viver assim e verá como melhorará a sua vida e de todos a sua volta!

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Angela Camargo

Colunista

Sócia fundadora da 4U – Startup de bem-estar físico e mental. Pós-Graduada em Neurociências e Comportamento pela PUC-RS. Doutoranda pela PUC SP. Master e Licenciada pela StarEdge dos cursos Avatar de autoconhecimento e desenvolvimento pessoal no Brasil e nos EUA. Advogada Tributarista e Mestre em Garantias e Direitos Fundamentais. Prof. de cursos profissionalizantes sobre comportamento, empreendedorismo jurídico e inteligência emocional. @4uinteligenciaemocional

Sócia fundadora da 4U – Startup de bem-estar físico e mental. Pós-Graduada em Neurociências e Comportamento pela PUC-RS. Doutoranda pela PUC SP. Master e Licenciada pela StarEdge dos cursos Avatar de autoconhecimento e desenvolvimento pessoal no Brasil e nos EUA. Advogada Tributarista e Mestre em Garantias e Direitos Fundamentais. Prof. de cursos profissionalizantes sobre comportamento, empreendedorismo jurídico e inteligência emocional. @4uinteligenciaemocional