Saúde

Suor em excesso causa desconforto mas tem tratamento

Sudorese não é grave para a saúde, mas causa constrangimento e mal estar em quem tem o problema

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Foto: Divulgação
Axilas, mãos, rosto, pés e couro cabeludo são as principais áreas afetadas pelo suor em excesso. 

O suor é fundamental para equilibrar e regular a nossa temperatura corporal, porém, em algumas pessoas, essa produção é excessiva, chamada de hiperidrose. De acordo com a dermatologista Alessandra de Melo, a hiperidrose é o excesso de suor numa área específica ou em todo o corpo. 

Axilas, pés, mãos, rosto e couro cabeludo são os locais mais afetados pelo problema. Apesar de não ser grave para a saúde, quando a sudorese é excessiva, pode se tornar embaraçosa, incomodar e em alguns casos ser até incapacitante. Pode causar constrangimento e problemas sociais, tanto na vida profissional quanto na pessoal.

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Alessandra de Melo, dermatologista. 

“A causa da doença, geralmente, é genética e o distúrbio é agravado por fatores emocionais como estresse, ansiedade, depressão ou situações de maior agitação. Doenças como hipertireoidismo, diabetes, obesidade e alterações hormonais podem estar associadas ao excesso de suor”, explica a médica.

Não há prevenção para a doença, mas existem diversos tratamentos e o diagnóstico é clínico, ou seja, realizado através do relato do paciente ao médico, portanto é imprescindível procurar a ajuda de um dermatologista.

Tratamentos 

No tratamento, é possível usar cremes e medicações, além de desodorantes manipulados e drogas antidepressivas, ansiolíticas e anticolinérgicas. Também existe uma cirurgia, chamada de simpatectomia-cérvico-torácico minimamente invasiva bilateral, que é realizada através de vídeo e elimina o suor do local operado. No entanto, após a cirurgia pode ocorrer sudorese compensatória, ou seja, o suor migrar para outra parte do corpo. Os mais usados são:

Toxina botulínica

A aplicação de toxina botulínica na região afetada pelo suor excessivo é uma opção. A substância pode ser aplicada nas mãos, axilas, rosto, pescoço, no tórax, pés e até no couro cabeludo. A toxina paralisa a comunicação do nervo com a glândula sudorípara, melhorando a transpiração. A duração do procedimento pode variar de oito meses a um ano. Depois deste prazo, é necessária a repetição do procedimento.

Ultrassom microfocado

Usado para flacidez da pele, também tem sido usado no tratamento da hiperidrose axilar. A energia produzida pelo aparelho tem o objetivo de destruir as glândulas sudoríparas, com a vantagem de não provocar a hiperidrose compensatória (o suor migra para outra parte do corpo).