Saúde

Anvisa suspende venda de atum enlatado após surto de intoxicação em creche

Decisão proíbe a venda e distribuição de um lote do produto e também determina que ele seja recolhido dos supermercados

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Foto: Reprodução

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu a comercialização, distribuição e uso do atum ralado em óleo com caldo vegetal, fabricado pela Cellier Alimentos. A decisão ocorreu após um surto em uma creche, em Campinas.

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O lote foi fabricado em maio de 2023 e tinha vencimento de maio de 2025, com SIF 3699. A Anvisa também determinou que o produto seja recolhido dos supermercados. A medida foi publicada na última sexta-feira (18).

Em julho, a Anvisa recebeu um relato do Centro de Vigilância Sanitária de São Paulo sobre a ocorrência de surto em uma creche de Campinas após o consumo do alimento. Os sintomas, segundo a agência, eram compatíveis com intoxicação alimentar por histamina.

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A contaminação do produto com valores acima dos limites tolerados pela legislação sanitária foi confirmada por um exame laboratorial realizado pelo Instituto de Tecnologia de Alimentos.

Em nota, a empresa destacou que a origem do problema foi identificada rapidamente, graças aos controles de processo precisos que a empresa aplica e já corrigido.

“Tratou-se de uma falha pontual de operação que não mais ocorrerá, graças à inclusão de medidas corretivas em seu plano de Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle”, frisou. (Veja a nota completa).

A histamina é uma substância que pode se formar após a morte de pescados, quando as condições de manuseio e armazenamento do pescado são inadequadas. Ela não é eliminada com o tratamento térmico, como cozimento.

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Além disso, segundo a Anvisa, os peixes podem conter níveis tóxicos de histamina sem apresentar sinais como mau cheiro, alteração na consistência ou na coloração.

O consumo de alimento contaminado por histamina pode causar dormência, formigamento e sensação de queimação na boca, erupções cutâneas no tronco superior, queda de pressão, dor de cabeça, coceira na pele, podendo evoluir para náusea, vômito e diarreia. 

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A doença geralmente é leve e os sintomas desaparecem em poucas horas. Idosos e pessoas com problemas de saúde, porém, podem ter sintomas mais graves.

Foto: Thiago Soares/ Folha Vitória
Gabriel Barros

Produtor web

Gabriel Barros é jornalista formado pelo Centro Universitário Faesa e mestrando em Comunicação e Territorialidades pela Universidade Federal do Espírito Santo. Atua desde 2018 no jornalismo capixaba. Em 2020, passou a integrar a equipe do jornal online Folha Vitória, em coberturas sobre o cotidiano das cidades do Estado, política e cultura.

Gabriel Barros é jornalista formado pelo Centro Universitário Faesa e mestrando em Comunicação e Territorialidades pela Universidade Federal do Espírito Santo. Atua desde 2018 no jornalismo capixaba. Em 2020, passou a integrar a equipe do jornal online Folha Vitória, em coberturas sobre o cotidiano das cidades do Estado, política e cultura.