Educação
Numa aula de dança, quando houver necessidade de o professor “advertir” algum aluno, que ele “chame a atenção” (sem crase) educada e reservadamente. Vale ainda “chamar a atenção” (sem crase) para a expressão “chamar a atenção”, com o significado de “pedir atenção a alguém para algum fato” (na dança, por exemplo, para algum passo).
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Na expressão “DE 5 A 10 páginas do livro”, não se emprega a crase. Já na expressão “DA página 5 À página 10 do livro”, usa-se o sinal indicador de crase. Para não errar o emprego da crase nessas situações, basta lembrar estas fórmulas: de + a = sem crase; da + à = crase […]
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Nos dias da semana, quando “ações repetem-se”, deve-se escrever o nome do dia “no plural”: às quartas-feiras, às quintas-feiras, aos sábados e aos domingos. Ainda quanto a esse plural, de segunda-feira a sexta-feira, convém lembrar o plural dos dois termos e do uso do sinal indicador de crase (Exemplo: A gráfica não abre às segundas-feiras.).
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Na expressão “de segunda-feira a sexta-feira”, merece muita atenção o não emprego do sinal indicador de crase no termo “A”. Para que não haja desvio da norma culta, atente-se à seguinte construção: DE… A… (Exemplo: Estudamos DE segunda-feira A sexta-feira no Senai.). Nota-se que, com o uso do “DE”, não se usa a crase.
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Ao ler qualquer texto, é possível que o leitor encontre a seguinte expressão: “a folhas 10” (a fls. 10). Essa expressão significa “a 10 folhas do início do trabalho”, sem o sinal indicador de crase. Pode-se empregar também “às folhas 10” (às fls. 10), com o sinal indicador de crase.
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Pilotar em alta velocidade exige sangue-frio. Como se vê, em “sangue-frio”, com o sentido de tranquilidade, mantém-se o hífen. Resta agora esclarecer a dúvida relativa ao plural: sangues-frios. Ainda se deve agir “a sangue-frio” e se lembrar de não usar “crase” em “a sangue-frio”.
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Leia-se atentamente esta frase: O técnico de segurança do trabalho chegou à uma hora da madrugada à empresa. Nesse caso, emprega-se a crase porque a expressão “à uma hora” indica horas. E em toda referência a horas, usa-se esse sinal. Sem a crase, a expressão “a uma hora” refere-se a “uma hora qualquer”.
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Atente-se aos termos “DE” e “A” desta expressão: de fevereiro a junho. Nesse exemplo, percebe-se que não se emprega o sinal indicador de crase (Exemplo: Carlos trabalhou conosco DE fevereiro A junho de 2013.). Essa fórmula (DE + A) aparece em outras situações (Exemplo: de 15 de setembro a 15 de outubro).
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No Hino Nacional Brasileiro, no trecho “Ouviram do Ipiranga as margens plácidas” (Ordem direta/lógica: As margens plácidas do Ipiranga ouviram), “inventaram” um sinal grave no artigo “as” (às margens). Esse erro propagou-se com tanta rapidez que alguns ainda questionam a existência desse sinal.
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É muito comum expressões com esta característica: DE + A (Exemplo: de 5 a 10 páginas). A fórmula “DE + A” rejeita o sinal indicador de crase (`) no elemento “A”. Assim, ao dar uma boa notícia a um amigo, por exemplo, escreva-se o seguinte: “José, o aumento de seu salário variará DE 10% A […]
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Proprietários ou funcionários, pessoas viajaram (ou viajam) muito à serviço? Com o sinal indicador de crase antes da palavra serviço, isso não ocorreu nem pode ocorrer (Correção: O papeleiro viaja muito a serviço.). Não se usa crase antes de palavra masculina. Leiam-se outros exemplos: “viajar a pé” e “viajar a cavalo”.
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Observem-se as diferenças entre “à custa” e “as custas”: a primeira, no singular e com crase; a segunda, no plural e sem a crase. “À custa” significa “na dependência” (Exemplo: João vive à custa dos pais.). Com conceito jurídico, “as custas” quer dizer “despesas com processo” (Exemplo: Carlos pagou as custas do processo de seu […]
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A expressão “dar à luz” (= parir) pode induzir o leitor aos seguintes erros: “dar a luz a” (Erro: Ela deu a luz a um menino. Correção: Ela deu à luz um menino.) e “dar à luz a” (Erro: Dona Canô deu à luz a Caetano Veloso em 7 de agosto de 1942. Correção: Dona […]
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Qual a forma correta: “às vezes” ou “as vezes”? Emprega-se o sinal indicador de crase quando essa expressão corresponder a “de vez em quando” (Exemplo: Meu despachante fala demais às vezes/de vez em quando.). Sem esse sentido, não se usa a crase (Exemplo: São raras as vezes em que meu despachante fala pouco.).
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Há muitos anos, era comum a expressão “jogar à vera”. Ela significa “jogar para valer, jogar a sério”. Quando isso não ocorria, jogava-se sem apostas, sem a inclusão de dinheiro, por exemplo. No mundo gramatical, não se pode brincar com as regras e se deve grafar essa expressão sempre com crase: à vera. ENQUETE 3: […]