Educação
Com a sílaba inicial “ex”, a palavra “expectador” quer dizer “aquele que permanece na expectativa” (Exemplo: Os eleitores são expectadores de mudanças políticas.). Com a sílaba “es”, o vocábulo “espectador” significa “aquele que assiste a um espetáculo”. (Exemplo: No Estádio, milhares de espectadores assistiram à inesquecível atuação do Flamengo.).
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Com o “gás de cozinha” em alta, a dica do dia volta-se à expressão “botijão de gás”. Na verdade, ela se volta especificamente aos termos “botijão” e “bujão”. As duas formas são variantes (com grafia diferente e com mesmo sentido) e corretas. Nota-se que o vocábulo “botijão” é usado com mais frequência (Exemplo: A família […]
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Sempre é possível encontrar palavras com sons idênticos e com sentidos diferentes. Como exemplo, citam-se aqui as palavras “rezina” e “resina”. Com “z”, aquela se refere a “quem é ou se mostra ranzinza ou birrento”. Com “s”, esta tem a ver com “substância viscosa, odorífera, insolúvel na água, solúvel no álcool, combustível, produzida por certos […]
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Com a sílaba “xa”, a palavra “coxa” significa a “parte do membro inferior entre o quadril e o joelho” (Exemplo: Ele teve câimbra na coxa direita, durante a corrida.). Com a sílaba “cha”, o vocábulo “cocha” quer dizer “vaso ou gamela” (Exemplo: O chef de cozinha pôs as coxas do frango na cocha de madeira.).
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Veja-se claramente que, em “muçulmano”, a segunda sílaba é “çul”. Alguns usuários da língua portuguesa trocam essa consoante de lugar e dizem, equivocamente, “mulçumano”, com a sílaba “mul”. Não existe essa forma variante. Também não existe “mulçulmano”. Vale lembrar que “muçulmano” refere-se ao “seguidor da fé islâmica, também chamado de islamita”.
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A título de revisão, que não se esqueça de que formas variantes apresentam grafias diferentes com o mesmo sentido. Como exemplo, citam-se aqui as palavras “embalsamento” e “embalsamamento”. Essas variantes nomeiam o “ato de tratar (cadáver) com substâncias que o preservam da decomposição”. Isso ocorria, principalmente, no Egito antigo, durante a mumificação.
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Com letra “u” e com acento agudo na primeira vogal “a”, a palavra “tábua” (e não “táboa”) quer dizer “peça plana de madeira serrada, prancha” (Exemplo: Durante todo o dia, o marceneiro serrou várias tábuas.). Com “o” e sem acento agudo, o vocábulo “taboa” tem o sentido de espécie de “planta que vive em água […]
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Às vezes, é possível se dividir entre o “bem” e o “mal”. Na verdade, a dúvida ocorre com as palavras “mal” (com “l”) e “mau” (com “u”). Quanto a essa dúvida, sugere-se aqui o “truque” da oposição: 1. “Mal” se opõe a “bem” (Exemplo: O lobo ficou mal/bem depois de comer carniça.). 2. “Mau” se […]
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A grafia da palavra “freio” pode induzir o leitor a escrever, equivocadamente, os vocábulos “freiar” e “freiada”. Esses vocábulos não existem na língua portuguesa. As formas corretas são “frear” e “freada”. Quanto ao sentido, vale lembrar que os termos “frenar” e “frenagem” correspondem, respectivamente, a “frear” e “freada”.
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Os elementos gregos “necro” (= morte) e “opsis” (= exame) formam a palavra “necrópsia”, com acento agudo. Com o mesmo sentido, existe a forma “necropsia”, sem acento agudo (Pronúncia: /necropsía/). Trata-se de uma “perícia em cadáver para apurar a causa do óbito”. Essa dupla pronúncia vale também para “autópsia” e “autopsia”.
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No dia a dia, eventualmente, é possível notar “uma grande agitação, um agrupamento de pessoas movendo-se em desordem”. Diante dessa situação, qual palavra dá nome a essa confusão? Reboliço (com “bo”) ou rebuliço (com “bu”)? O termo que nomeia essa agitação é “rebuliço”, com “u” (Exemplo: Havia um rebuliço na principal praça da cidade.).
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A pronúncia de algumas palavras pode induzir o leitor a um desvio da norma culta. Como exemplo, cita-se aqui o termo que dá nome a “algo que impede a realização de qualquer ação”. Escreve-se “empecilho” ou “impecilho”? Como o vocábulo tem relação com “empecer” (= dificultar), grafa-se “empecilho” com a sílaba “em” (Exemplo: Ele apresentou […]
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Com a segunda sílaba “çu”, o vocábulo “maçudo” tem a ver com “o que aborrece, entediante, maçante, monótono” (Exemplo: conversa maçuda). Com a segunda sílaba “su”, a palavra “massudo” diz respeito “ao que tem aspecto de massa, de consistência semelhante à da massa, que é espesso, grosso” (Exemplo: livro massudo).
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Que se fique muito atento ao verbo “computar”. Vejam-se três flexões inexistentes: “eu computo”, “tu computas” e “ele computa”. Nessa situação, podem-se trocar essas flexões por formas equivalentes de sentido, como o verbo “contar” (Exemplo: João computa/conta os gols de Cristiano Ronaldo.). Vale lembrar que existe a palavra “cômputo” (= cálculo, conta) com acento circunflexo.
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Com uso de dois hifens, a palavra “pé-de-meia” nomeia o “dinheiro economizado e reservado para uma eventualidade futura”. Na indicação de plural, deve-se variar apenas o primeiro elemento: pés-de-meia. Com sentido de “nadadeira”, a expressão “pé de pato” não tem hífen. Com hífen, o termo “pé-de-pato” refere-se a uma “espécie de arbusto”.