Educação
Para entender a diferença entre “furto” e “roubo”, que se imagine a cena de um assalto. Se o assaltante “tomar os bens de outra pessoa de forma fraudulenta, de modo disfarçado, às escondidas, sem violência”, ocorrerá um “furto”. Se o assaltante “tomar os bens de outra pessoa mediante violência ou grave ameaça”, ocorrerá um “roubo”.
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Inicialmente, existia apenas o vocábulo “normalizar”. Normaliza-se quando “se faz voltar ao estado normal” (Exemplo: No comércio, normalizaram-se as atividades.). Com o tempo, criou-se a palavra “normatizar”. Ela já está dicionarizada. Normatiza-se quando “se cria(m) regra(s), norma(s)” (Exemplo: Com a volta às aulas, normatizou-se a entrada dos alunos nas escolas.).
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Equivocamente, consideram-se os vocábulos “ouvir” e “escutar” como sinônimos. Alguns dicionários cometem também esse equívoco. O verbo “ouvir” quer dizer “perceber pela audição”. Já “escutar” significa “prestar atenção para ouvir (ou atender aos conselhos de)”. Assim, pode-se escutar, mas não ouvir. E se diz que “alguns filhos não escutam os pais”.
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Não se nega que existe uma confusão no emprego das palavras “ascendente” e “descendente”. Como a palavra “ascendência” vem de “ascender” (subir), seus pais, seus avós e seus bisavós, leitor, são seus “ascendentes”. E como descendência vem de “descender” (descer), seus filhos (ou futuros filhos) e seus netos (ou futuros netos), leitor, são (ou serão) […]
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A prolixidade é um vício de linguagem que consiste no “uso de palavras e expressões desnecessárias”. Como exemplo, leia-se este trecho introdutório de um e-mail: “Venho, por meio deste, comunicar (…)”. Trata-se de uma construção prolixa. Nesse exemplo, é preciso ser conciso (dizer o máximo de informação com o mínimo de palavras): “Comunico (…)”.
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Em jogos de futebol, é possível que torcedores, narradores e jornalistas digam que “o atacante esteja literalmente impedido”. Nesse caso, emprega-se o termo “literalmente” de forma inadequada. O vocábulo “literal” quer dizer “com as mesmas letras” (Exemplo: Houve transcrição literal dos versos.). No lugar de “literalmente”, recomenda-se o uso de “realmente” e “verdadeiramente”.
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No singular, o termo “fundo” tem relação com “profundidade” (Exemplo: Os arqueólogos cavaram bem fundo.). No plural, a palavra “fundos” refere-se a “dinheiro” (Exemplo: O fraudador emitiu vários cheques sem fundos.). Independentemente de singular ou de plural, no sentido de “capital”, fundos não mudará (Exemplo: O caixa devolveu um cheque sem fundos/dois cheques sem fundos.).
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Respectivamente, as palavras “caro” e “barato” correspondem a “preço alto/elevado” e a “preço baixo”. Por causa disso, rejeitam-se as expressões “preço caro” e “preço barato”. Empregam-se “caro” e “barato” depois de palavras que indicam produto e serviço, por exemplo. Leiam-se estas frases: 1. Os preços baixos atraíram muitos clientes. 2. Produtos caros assustam clientes.
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O vocábulo “meritíssimo” vem da palavra latina “meritissimus”, a qual deriva de “meritus” (= mérito). Como se vê, os dois termos latinos são grafados com a sílaba “ri”. Diante disso, não se escreve “meretíssimo”, com a sílaba “re”. Segundo sua origem, o termo “meritíssimo” significa “merecedor”. Por se referir a juiz de Direito, esse sentido […]
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Leia atentamente esta frase: Ela sequer olhou para mim, quando chegou à fazenda. A intenção comunicativa do autor é dizer que “ela não olhou para ele”. Na verdade, ele disse que “ela olhou para ele”. Isso porque a palavra “sequer” quer dizer “ao menos” (Ela sequer/ao menos olhou…). Para que a frase atendesse ao objetivo […]
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No dia a dia, empregam-se os verbos “questionar” e “perguntar” como sinônimos. Na verdade, eles têm diferença de sentido. Quando se questiona? Quando se pergunta? Questiona-se quando se duvida de algo dito por alguém, especialmente com a apresentação de ideias contraditórias. Pergunta-se quando se quer saber algo de alguém (Exemplo: Onde você mora?).
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Que se pense antes de usar os verbos “ser” e “estar”. O primeiro sugere uma situação “permanente, duradoura”; o segundo, uma situação “temporária”. Como exemplo, leiam-se estas declarações de amor: 1. Sou apaixonado por você (A paixão permanecerá por longo período ou, talvez, para sempre.). 2. Estou apaixonado por você (O sentimento dele durará por […]
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Qual a diferença entre um rio contaminado e um rio poluído? Para entender a resposta dessa pergunta, é necessário compreender a diferença entre “contaminação” e “poluição”. Aquela (a contaminação) apresenta sentido mais amplo; esta (a poluição) tem significado mais restrito. Assim, pode-se contaminar um rio com vírus e com agentes químicos, e se pode poluí-lo […]
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Sempre no plural e sem crase, a expressão “as custas” significa “despesas com processo” (Exemplo: José não quis pagar as custas do processo de seu divórcio.). Sempre no singular e com crase, “à custa” quer dizer “na dependência de” (Exemplo: João sempre viveu à custa de seus tios.). Atenção: Não se diz que se vive […]
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Como se sabe, a expressão “dar à luz” quer dizer “parir”. Veja-se que se emprega o sinal de crase no termo “a”. Infelizmente, é possível encontrar estas construções equivocadas: 1. Dar a luz a (sem crase e com o elemento “a” depois de luz). 2. Dar à luz a (com o elemento “a” depois de […]