A Apple revelou nesta terça, 9, um novo modelo de iPhone ultrafino, batizado de iPhone Air. Ele é um aparelho super fino (5,6 mm de espessura) e coloca a Apple em disputa em uma nova categoria com a Samsung, que inaugurou a linha S25 Edge também neste ano.
Além disso, o principal produto da gigante surgiu em quatro versões neste ano: iPhone 17, iPhone 17 Air, iPhone 17 Pro e iPhone 17 Pro Max. Entre as principais novidades dos aparelhos está um novo módulo de câmera, que modificou a traseira dos celulares. Nos EUA, o tarifaço não aumentou os preços dos produtos, enquanto o patamar brasileiro viu algumas elevações nos valores.
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Outros produtos apresentados são o Apple Watch, relógio inteligente da marca que chega a sua 11ª geração, o Apple Watch Ultra, com uma terceira versão e o Apple Watch SE, modelo mais baratinho do relógio. Os fones de ouvido sem fio AirPods Pro também foram atualizados com novos sensores e bloqueadores de ruído. A versão tradicional dos fones não ganhou uma nova atualização neste ano.
Reveja no vídeo abaixo a apresentação e conheça tudo o que foi apresentado pela companhia:
iPhone 17 Air
A companhia confirmou os rumores e revelou um novo celular ultrafino, o iPhone Air, membro mais novo da sua família de celulares. O Air, aparelho mais fino já lançado pela empresa, tem 5,6 milímetros de espessura e, de acordo com a Apple, a ideia é que seja um telefone super fino com desempenho de um aparelho Pro. Ele custa a partir R$ 10,5 mil. Nos EUA, a partir de US$ 1 mil. O Samsung S25 Edge, principal rival do Air, custa R$ 8,1 mil no Brasil.
Com corpo de titânio, a empresa afirma que o iPhone Air também é o aparelho mais durável já feito pela companhia e chega nas cores, prata, azul, bege e preto. A tela do novo iPhone Air tem 6,5 polegadas e é protegida pelo novo Ceramic Shield, que também está presente na parte traseira do aparelho.
Ele tem CPU de 6 núcleos e GPU de 5 núcleos — cada núcleo da GPU vai ter um acelerador neural, visando o processamento de ferramentas de IA. Além do A19 Pro, a empresa também incluiu o N1, um modem de conexão melhorada para redes moveis, Bluetooth e Wi-Fi.
A única lente traseira é de 48 MP, com um sensor telefoto de 12 MP incluído na câmera. Chamada de “Fusion Camera”, a ferramenta permite que, com uma lente maior, os dois sensores possam estar na mesma câmera, sem perder a qualidade de fotos de um modelo padrão, por exemplo, explica a empresa.
A câmera frontal é equipada com um recurso chamado “center stage camera”, que carrega um sensor quadrado pela primeira vez no iPhone. O dispositivo permite que as fotos possam dar zoom ou fechar o ângulo para acomodar todas as pessoas da foto da versão comum. A lente frontal é de 18MP.
Assim como os iPhones vendidos nos EUA desde 2023, o iPhone Air vai chegar globalmente com capacidade apenas para o eSim, o que significa o fim das bandejas de chips de telefonia móvel.
Para acomodar um celular tão fino, a Apple redesenhou o interior do aparelho para uma bateria que possa fazer sentido para o usuário. A empresa afirmou, apenas, que a bateria pode durar o dia inteiro, sem especificar a capacidade do componente. Além disso, a Apple afirmou que estruturas de otimização de uso de bateria também foram incluídos no aparelho. Até aqui, celulares ultrafinos, como o Galaxy S25 Edge, da Samsung, mostraram sacrifícios evidentes na autonomia das baterias.
iPhone 17 Pro
A linha do iPhone 17 Pro é equipado com um novo sistema de dissipação de calor da bateria – o que pode prolongar a carga e a vida útil, e foi apresentado como o iPhone mais “pro” já construído pela empresa. A traseira, com um módulo de câmera em alto relevo e lentes triplas também traz um recorte na parte inferior, para acomodar melhor a bateria. Ele chega nos EUA a partir de US$ 1,1 mil (Pro) e US$ 1,2 mil. No Brasil, ele chega a partir de R$ 11,5 mil (Pro) e R$ 12,5 mil (Pro Max).
O corpo do iPhone 17 Pro e iPhone 17 Pro Max é feito de alumínio, nas cores prata, azul e laranja – um a inovação na linha, que geralmente traz cores mais neutras para os usuários.
O processador também fica por conta do A19 Pro. O novo iPhone da linha Pro promete ser 40% mais potente que o da linha anterior, sendo capaz de realizar tarefas mais exigentes de forma mais suave.
A traseira também elimina a finalização em vidro e traz o Ceramic Shield 2 como proteção. O aparelho também vai funcionar com eSim, sem bandeja de chips de operadoras de celular. O espaço do chip – por menor que pareça ser – foi utilizado para aumentar o tamanho da bateria e o layout do componente no aparelho.
A câmera traseira tem um conjunto de três lentes de 48 MP pela primeira vez. O sensor 3D da câmera tem é de 48MP e 12MP em uma lente telefoto, que permite fotos mais nítidas e maior detalhes em fotos de profundidade.
iPhone 17
O iPhone 17 vem nos mesmos moldes da versão anterior, com módulo de câmera dupla na traseira e lentes na vertical. O aparelho chega nas cores lilás, azul, verde, branco e preto. O aparelho estará disponível no Brasil a partir de partir de R$ 8 mil, R$ 200 mais caro que o modelo padrão do iPhone 16, lançado no ano passado. Nos EUA, ele chega a partir de US$ 800, sem aumento de preço.
O display agora tem 6,3 polegadas, contra 6,1 polegadas na versão anterior, com um aumento de taxa de atualização de tela de 120Hz, uma demanda já antiga entre usuários, e 3 mil nits de pico de brilho. Na tela, uma camada de proteção foi adicionada para diminuir o reflexo de luz, juntamente com a nova geração do Ceramic Shield, mais resistente a quedas e riscos.
O processador é o A19, com 16 núcleos neural engine, 5 núcleos GPU, que é 20% mais rápido que o antecessor A18 — o aparelho é compatível com a Apple Intelligence. A IA da empresa também vem aprimorada no iPhone 17. Uma ferramenta de pesquisa a partir da seleção de uma imagem vai estar disponível para os usuários, similar ao circule para pesquisar do Google.
Nas câmeras, a lentes principal é de 48MP e uma telefoto de 12MP, mesmas configurações do ano anterior, que produzem fotos padrão de 24 MP.
Para as selfies, a empresa integrou o center stage camera, que também está disponível nos outros modelos da família e, depois de muitos anos, a câmera frontal subiu de 12 MP para 18 MP.
AirPods 3
O primeiro produto apresentado pela Apple no evento foi o AirPods, fones de ouvido sem fio da empresa. O novo Airpods Pro chega com o mesmo design pequeno e com pontas emborrachadas da versão anterior, agora em sua terceira geração.
Segundo a Apple, para o desenvolvimento do AirPods Pro 3, foram analisados mais de 100 mil tipos de formatos de orelhas para desenhar o novo formato dos fones de ouvido. A parte emborrachada agora fica um pouco mais abaixo na ponta do aparelho, feita para segurar melhor o dispositivo no ouvido do usuário.
Os fones também foram melhorados para filtrar a entrada de ar e barulhos, melhorando a performance do som. Segundo a empresa, o cancelamento de ruído também foi beneficiado pela nova estrutura dos fones, filtrando 2 vezes mais o barulho externo do que a versão anterior, lançada em 2022.
A ferramenta live translation, que traduz conversas em tempo real também foi apresentada com o dispositivo. O recurso funciona com a IA da Apple Intelligence e, além da tradução em tempo real, também mostra a transcrição do que está sendo dito na tela do celular.
O acessório também faz monitoramento cardíaco pelo ouvido, uma combinação de pequenos sensores e algoritmos de IA — segundo a Apple, esses são os menores sensores cardíacos usados pela empresa em seus produtos. Assim, o AirPods Pro 3 também vai poder monitorar outras atividades, como exercícios físicos, por exemplo, contando calorias e passos.
A companhia afirma que a bateria melhorou: de 6 para 8 horas com cancelamento de ruído ativado. Ele chega aos EUA sem alteração no preço: US$ 250. No Brasil, o AirPods Pro 3 custa R$ 2,7 mil, R$ 100 a mais do que a sua versão anterior, que foi aposentada pela empresa.
Apple Watch
O Apple Watch Series 11 é a evolução da geração anterior, lançada em 2024, com atualizações na tela e na sua performance. O relógio inteligente agora tem suporte à rede 5G e chega às lojas já com o WatchOS 26, novo sistema operacional da empresa.
Na área da saúde, o relógio recebeu melhorias em relação ao monitoramento de sono e de medições de sinais vitais. Uma ferramenta específica permite entender quando o usuário pode ter pressão alta a partir de um sensor que identifica como a corrente sanguínea responde às batidas do coração.
Assim, o dispositivo emite um alerta caso haja algum alerta de hipertensão — a companhia admite que o equipamento não detectará todos os casos de hipertensão, mas acredita cobrir uma grande variedade de casos. O recurso aguarda aprovação de autoridades e deve ser disponibilizado em 150 países.
Na parte de sono, a Apple implementou uma pontuação de sono para informar ao usuário como foi a qualidade de seu sono – um recurso semelhante ao que a Samsung oferece em seus dispositivos vestíveis há alguns anos. Ele chega por US$ 400 nos EUA. Por aqui, o relógio será encontrado a partir de R$ 5,5 mil.
A bateria do Series 11 agora pode durar até 24 horas em uma única carga. AS opções de caixa podem ser em alumínio ou titânio, nas cores preto, prata e rose.
A empresa também anunciou seu modelo de “baixo custo”, o Apple Watch SE 3, em um formato mais quadrado do que suas versões anteriores. O relógio vai ter sensores para medir ovulação, monitoramento cardíaco, apneia e o score de sono. Além disso, o aparelho também conta com um alto falante e bateria que pode durara até 18 horas. Ele chega a partir de US$ 250 nos EUA e R$ 3,3 mil no Brasil.
Já o relógio mais avançado da Apple, o Watch Ultra 3, ganha um novo display de Oled para exibir as informações mais nitidamente mesmo quando exposto a muita luz – como em dias de sol forte, por exemplo. O aparelho também chega com bordas mais finas e tela Oled, sendo considerada a mais larga da marca até hoje.
O relógio ganha conexão via satélite para comunicação por mensagem e compartilhamento de localização. A companhia promete que a bateria saltará de 36 horas para 42 horas. Ele chega a partir de US$ 800 nos EUA e a partir de R$ 10,5 mil no Brasil.
