
Faculdade perdeu valor?
A resposta não é tão simples. Como destaca o filósofo Mario Sergio Cortella, “a vida acadêmica não é descartável, mas deixou de ser exclusiva”.
De fato, muitas pessoas conseguem trilhar carreiras de sucesso sem concluir uma graduação. Ainda assim, a universidade oferece algo que dificilmente se encontra em outros lugares: um espaço de convivência, reflexão e pesquisa que amplia horizontes.
O que define o futuro não é apenas o diploma, mas a capacidade de se adaptar, aprender com os erros, comunicar-se bem e lidar com desafios de forma criativa e resiliente.
Empresas em alerta
Para o mundo corporativo, a lição é clara, o diploma, sozinho, não garante mais empregabilidade. O grande diferencial está em equipes que cultivam a aprendizagem contínua, combinando saberes acadêmicos com habilidades práticas e atualizadas.
É nesse ponto que entram iniciativas como que propõem trilhas personalizadas de desenvolvimento, ajudando profissionais a gerar impacto imediato e sustentável nas organizações.
O futuro pertence a quem se movimenta, aprende continuamente e não tem medo de evoluir.
Diploma ainda importa?
Segundo o Índice de Confiança do Trabalhador do LinkedIn, 70% dos brasileiros acreditam que ter ensino superior é fundamental para alcançar sucesso profissional. Já 19% discordam dessa visão, enquanto 9% permanecem indecisos e 2% não responderam.
Durante muito tempo, possuir um diploma foi um grande diferencial competitivo. Hoje, embora algumas áreas ainda exijam formação obrigatória, o avanço tecnológico tem transformado rapidamente as competências demandadas.
A revolução da inteligência artificial
Novas profissões estão surgindo, e as empresas buscam mais do que títulos no currículo, querem profissionais que dominem cursos, especializações e habilidades alinhadas às mudanças constantes do mercado.
Um estudo da Organização Internacional do Trabalho (OIT) mostra que a IA deve impactar 1 em cada 4 empregos no mundo. No Brasil, isso significa cerca de 31 milhões de postos de trabalho transformados.
Mas, mesmo diante desse cenário, a formação universitária ainda tem um papel essencia, é um ambiente que fortalece o pensamento crítico, analítico e criativo. Competências que serão determinantes nas novas funções moldadas pela tecnologia.
Hoje, a graduação é apenas um dos caminhos para desenvolver habilidades. As carreiras estão cada vez mais fluidas e menos lineares. O que define o futuro não é apenas o diploma, mas a capacidade de se adaptar, aprender com os erros, comunicar-se bem e lidar com desafios de forma criativa e resiliente.
Cultura de aprendizado contínuo: o motor da inovação nas empresas
Investir em pessoas nunca foi tão estratégico. De acordo com estudos recentes, empresas que estruturam programas de aprendizado contínuo e upskilling alcançam até 2,3 vezes mais retorno sobre o investimento em inovação.
O dado reforça uma tendência global, organizações que incentivam o desenvolvimento constante de seus colaboradores conseguem não apenas reter talentos, mas também acelerar a transformação digital e criar soluções mais criativas para o mercado.
O aprendizado contínuo vai além de cursos pontuais. Ele envolve trilhas personalizadas, treinamentos práticos e uma cultura que valoriza a evolução profissional. Isso gera colaboradores mais preparados para lidar com tecnologias emergentes, como a inteligência artificial, e aumenta a capacidade de adaptação em cenários de mudança.
ROI que se traduz em inovação
O ROI não representa apenas ganhos financeiros. Significa que empresas que cultivam essa mentalidade conseguem transformar ideias em resultados concretos mais rápido, reduzindo desperdícios e aumentando a competitividade.
No mercado atual, diplomas e formações são importantes, mas é a capacidade de aprender continuamente que diferencia profissionais e organizações. O recado é claro, quem não investir em aprendizado ao longo da vida corre o risco de ficar para trás.
No fim das contas, o mercado de trabalho já mudou. A grande questão é: você está mudando junto?
O futuro pertence a quem se movimenta, aprende continuamente e não tem medo de evoluir.
A tecnologia pode ser uma valiosa aliada para todos nós, desde que seja utilizada de maneira equilibrada e segura, garantindo que todos nós tenhamos acesso seguro e informações confiáveis.
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