Tempo

Ciclone extratropical vai mudar tempo no ES? Veja o que diz a meteorologia

Aproximação de uma frente fria deixa mais de 40 cidades capixabas em alerta; veja a previsão

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Chuva e tempo nublado na orla de Camburi
Foto: Elisa Rangel/ Folha Vitória

A formação e a aproximação de um ciclone extratropical deve causar ventanias em estados do Sul e do Sudeste do Brasil. Segundo a previsão do MetSul, o fenômeno deve provocar chuva e fortes ventos de até 130 km/h.

Muitos moradores do Espírito Santo se perguntam como a atuação do ciclone irá mudar o tempo nos municípios capixabas.

Em entrevista a TV Vitória/Record, o meteorologista do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper), Ivaniel Maia, explica que não há indícios de que o ciclone avance para o território capixaba.

Ele geralmente está associado a frente fria quando tem um sistema de baixas pressões que se formam e avançam para o Sudeste. O que temos é uma frente fria passando, mas esse ciclone ficará mais na porção Sul do Brasil. 

Ivaniel Maia

No Espírito Santo, a frente fria passa pelo litoral e aumenta a nebulosidade na Grande Vitória e na metade sul do Estado a partir desta terça-feira (29).

Ainda de acordo com o meteorologista, o que os moradores do Espírito Santo podem esperar é a aproximação de uma frente fria no litoral, que já começou a dar sinais durante a tarde desta segunda-feira (28).

Ivaniel também explica que foram encaminhados alertas, com a previsão de rajadas de ventos moderadas e fortes, que podem gerar problemas entre o litoral de Aracruz e o sul capixaba.

Inmet emitiu dois alertas para o Estado

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) alerta que a queda de temperatura deve ser mais acentuada na metade sul capixaba.

O aviso de potencial perigo, indicado na cor amarela, aponta para o declínio de temperatura entre 3ºC e 5ºC em 43 municípios do Espírito Santo.

Além disso, o instituto ainda mantém o alerta para ventos costeiros no litoral capixaba até o final da noite desta terça. Em caso de emergência, a orientação é entrar em contato com a Defesa Civil (199).

Repórter do Folha Vitória, Maria Clara de Mello Leitão
Maria Clara Leitão

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Formada em jornalismo pelo Centro Universitário Faesa e, desde 2022, atua no jornal online Folha Vitória

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