Trabalho

Entenda como a pandemia mudou a comunicação no trabalho

Para a psicóloga Gisela de Paula Cardozo, atual gestora de RH, quem já tinha a cultura de home office conseguiu se adaptar sem maiores problemas, enquanto as empresas que ainda não estavam preparadas, tiveram que se adaptar muito rapidamente

Foto: Divulgação

A pandemia mudou, de vez, a comunicação! Um estudo recente do Gartner, empresa de pesquisas, consultorias e eventos do mercado de TI, revelou que 55% das pequenas empresas brasileiras não adotavam o home office antes do novo coronavírus. Das empresas, entrevistadas, 43% delas compraram ou instalaram novos softwares para operar remotamente e 25% tem planos de realizar essa estratégia. Como essa mudança refletiu nas equipes de trabalho que não estavam acostumadas como este cenário de home office?

Para a psicóloga Gisela de Paula Cardozo, atual gestora de RH, quem já tinha a cultura de home office conseguiu se adaptar sem maiores problemas, enquanto as empresas que ainda não estavam preparadas, tiveram que se adaptar muito rapidamente. Foi preciso entender qual é a nova comunicação e qual seria o meio que para conseguir se conectar com suas equipe neste momento:

“O gestores que já possuem um bom histórico com suas equipes só precisaram se adequar com questões sobre periodicidade de reuniões e como mensurar a produtividade, etc. Quem atua em ambientes externos teve que se adaptar com a nova realidade. Se antes um vendedor precisava realizar muitas visitas, agora tudo acontece via aplicativos e plataformas. Uma vez entendido essa questão, a operação começa a rodar perfeitamente”.

Adaptação da comunicação interna, com clientes e fornecedores. As palavras da gestora de RH casam perfeitamente com o que pensa a Coordenadora de Recrutamento e Seleção de RH, Eliane Catalano, que enaltece a adaptação da comunicação para todos os públicos. Catalano sentiu como mudou a comunicação interna das empresas que ela mesma atende e, como essas novas formas de se comunicar impactaram dentro da comunicação da própria empresa: "Foi preciso definir uma clareza mais diferenciada. Se trabalha muito com aplicativos e, sim, eles são estressantes pois concentram todas as demandas de trabalho. E nem sempre podemos atender em tempo real. por isso as equipes precisam se alinhar. Há essa preocupação enorme com seu funcionário para repassar exatamente o que está acontecendo.” 

Catalano lembra que os candidatos também ficam ansiosos, uma vez que todo o processo era presencial no período pré-pandêmico: “Os líderes de RH tem um papel fundamental na comunicação. Tudo precisa ser transmitido de maneira fidedigna e correta, ter empatia de entender o que está acontecendo e olhar cada pessoa de maneira separada. No meu caso, a comunicação é diferente para o candidato, para o meu colaborador, meus clientes e meus fornecedores” finaliza Catalano.


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