O advogado de Bruno Valadares, apontado como mandante do assassinato do empresário Wallace Lovato, concedeu uma entrevista exclusiva, na qual questionou a conclusão da Polícia Civil do Espírito Santo sobre o caso. Ele defendeu a reabertura do inquérito, alegando que existem pontos não esclarecidos e que seu cliente é inocente. A defesa sustenta que Valadares possui explicações para as movimentações financeiras questionadas e nega qualquer envolvimento direto em desvios, mencionando que ele apenas cumpria ordens.
Durante a investigação, foram identificadas transferências bancárias de Valadares para Bruno Silva, considerado intermediário do crime. O advogado também destacou uma viagem de Bruno ao exterior poucos dias antes da morte de Lovato, justificando-a como uma coincidência relacionada ao trabalho. Além disso, a polícia apreendeu joias na casa de Valadares, que levantaram suspeitas sobre seu padrão de vida. O defensor afirmou que irá demonstrar a origem do patrimônio de seu cliente e pediu a continuidade das investigações, ressaltando a importância de garantir que o verdadeiro autor do crime não tenha acesso aos autos processuais.