Uma bebê de um ano e seis meses, Agatha Esther Santos Barbosa, foi levada ao hospital pelo padrasto, José Wilson Guimarães Júnior, após apresentar quadro de desmaio. A equipe médica constatou que a criança estava cianótica e com pupilas dilatadas, indicando graves lesões. Apesar dos esforços para ressuscitá-la, Agatha não sobreviveu, e a morte foi confirmada às 14h25 do mesmo dia. O exame do Departamento Médico Legal (DML) revelou que a causa da morte foi ação de terceiros, descartando infecção ou queda.
Após a morte, o padrasto e a mãe, Paula Nazaré dos Santos Barbosa, foram ouvidos pela polícia e apresentaram versões contraditórias sobre o que ocorreu. Enquanto José alegava que a mãe agredia a menina, Paula afirmava que o companheiro era o responsável pelas agressões. Com base nas conclusões médicas e nas trocas de acusações, ambos foram presos em flagrante e autuados por homicídio qualificado, podendo enfrentar até 30 anos de prisão se condenados.