Anderson Verri Cardoso foi baleado em 15 de julho durante uma abordagem da Guarda de Vitória, mas sua família só tomou conhecimento do ocorrido um dia depois, ao ver a reportagem nas redes sociais. A mãe de Anderson, Isabel, lutou para obter informações sobre o estado de saúde do filho e só conseguiu vê-lo três dias depois do incidente. Infelizmente, Anderson teve a morte confirmada no hospital no sábado seguinte. A Guarda alegou que a abordagem foi feita após denúncias de que ele tinha um mandado de prisão em aberto e que dispararam contra o carro porque ele teria jogado o veículo contra os agentes.
A família questiona a conduta da Guarda, especialmente em relação ao número de disparos e ao fato de Anderson estar desarmado. Eles reconhecem os erros do filho, que tinha um mandado de prisão por estelionato, mas defendem que ele tinha o direito de responder pelos seus atos em liberdade. A situação levanta preocupações sobre o uso da força e a preparação dos agentes em situações de abordagem, principalmente quando se trata de indivíduos desarmados. Anderson deixa cinco filhos, com idades entre 9 e 20 anos.
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