Uma pesquisa recente revelou que 19% da população entrevistada em 130 municípios do Brasil vive sob a influência de facções ou milícias, destacando a ausência do poder público em garantir direitos básicos como segurança, educação e saúde. O juiz Carlos Eduardo Lemos sugere que a legislação penal deve ser alterada para tratar as ações dessas facções como terrorismo, dada a forma como aterrorizam a população.

O subsecretário de Segurança Pública do Espírito Santo afirma que, embora as facções dominem o comércio de drogas, não há controle territorial como em outros estados, como o Rio de Janeiro. Ele ressalta a importância da integração entre as forças de segurança e a comunicação em nível nacional e internacional para combater o crime organizado. O Ministério Público Estadual também reafirma que o combate às facções criminosas e à corrupção é uma prioridade, mas o juiz Lemos alerta que, sem uma ação integrada em todo o país, o avanço das facções e milícias continuará a crescer.