Dona Lucilene enfrentou problemas com a entrega de calhas danificadas e, após tentar resolver diretamente com a loja sem sucesso, recorreu ao PROCON. Ela foi informada sobre seus direitos e a possibilidade de solução, mas, um ano após a compra, ainda não teve o problema resolvido e precisou judicializar a questão. O PROCON destacou que a maioria das reclamações é resolvida de forma extrajudicial, mas a instituição não possui caráter indenizatório e orienta os consumidores a buscarem compensação no judiciário, se necessário.
O Código de Defesa do Consumidor (CDC) completa 35 anos e, com o maior acesso à informação, o número de reclamações tem aumentado. No primeiro semestre de 2025, o PROCON estadual registrou 16 mil atendimentos, 30% a mais que no ano anterior, com as principais queixas relacionadas a instituições financeiras, telefonias e planos de saúde. Uma ação educativa em Vitória buscou conscientizar crianças e adultos sobre a importância dos direitos do consumidor, e Lucilene recomenda que aqueles que ainda não receberam seus direitos procurem o PROCON.