O julgamento dos policiais militares acusados de motim, ocorrido em fevereiro de 2017, continua no Fórum Criminal de Vitória, sem a presença da imprensa. A defesa dos réus, que começou sua exposição na tarde de ontem e ainda está em andamento, afirma que irá provar a inocência dos acusados. Cerca de 2 mil policiais são implicados no caso, que ficou conhecido como a greve da PM. Apesar da anistia concedida pela Assembleia Legislativa em 2019, os efeitos são limitados à esfera administrativa, e o processo criminal segue na Justiça Militar.
O motim resultou em 204 assassinatos, um aumento de quase 70%, além de 300 lojas saqueadas, levando à intervenção da Força Nacional de Segurança. O Ministério Público Estadual pediu a absolvição dos policiais que estavam de licença médica ou que faltaram ao trabalho apenas um dia. O Tribunal de Justiça decidiu unificar os 76 processos em um só, visando maior eficiência. Na próxima fase do julgamento, será realizada a votação para determinar a sentença, com a necessidade de cautela para evitar erros que possam levar à nulidade do processo.
Leia também
