Bertil, um jogador compulsivo, viu suas economias se esgotarem após meses apostando em casas de apostas online. Embora tenha conseguido ganhar um valor considerável inicialmente, acabou enfrentando prejuízos maiores, levando-o a parar antes de se endividar. A medicina classifica o comportamento compulsivo como um transtorno mental, conhecido como jogo patológico, que requer acompanhamento psicológico para ajudar o indivíduo a se reintegrar à sua realidade.

O problema do jogo compulsivo tem crescido no Brasil, levando o Ministério da Saúde a anunciar um serviço de saúde mental online para 2026, além da possibilidade de bloqueio do CPF para apostas a partir de 10 de dezembro. No Espírito Santo, cerca de 400 mil pessoas fazem apostas, e as prefeituras de Vitória, Vila Velha, Serra e Cariacica oferecem atendimento psicossocial para aqueles que perderam o controle. O tratamento envolve medicação e sessões em grupo, destacando a importância de leis que protejam as famílias contra jogos de azar.