Patrícia enfrenta dificuldades para realizar o sepultamento do irmão, Gleidson, que faleceu há cerca de um mês devido a complicações de pneumonia. A falta de documentos com foto impediu a liberação do corpo, levando-a a buscar ajuda da Defensoria Pública. Embora já tenha recebido a autorização para o enterro, ela aguarda a liberação da certidão de óbito, enfrentando um processo que se estende por mais de um mês.
A situação de Patrícia reflete a realidade de muitos brasileiros que dependem da Defensoria Pública, cuja demanda cresceu 20% em relação ao ano anterior. Apesar dos avanços na cobertura dos serviços, 15 estados ainda enfrentam a falta de defensores em algumas cidades, com apenas 52% das comarcas oferecendo atendimento regular. A desigualdade no acesso à justiça persiste, e a necessidade de mais defensores é urgente para atender a população, especialmente em regiões menos favorecidas.
