Uma mãe de duas adolescentes expressa a importância de que as escolas tenham liberdade para abordar temas como bullying e diversidade sem precisar de autorização das famílias. Ela critica a lei que proíbe educadores de discutir questões de identidade e igualdade de gênero, ressaltando que isso pode impedir a escola de ajudar crianças que enfrentam bullying. Por outro lado, outra mãe defende a necessidade de respeitar as convicções familiares, acreditando que a discussão sobre essas diversidades não deve ser prioridade no ensino.
A lei em questão exige autorização expressa dos pais para que escolas públicas e privadas abordem temas relacionados à identidade e igualdade de gênero. Aprovada apesar de pareceres contrários quanto à sua constitucionalidade, a sanção foi feita pelo presidente da Assembleia, já que o governador não se manifestou. O tema gera divisões de opinião, com algumas deputadas planejando recorrer à justiça e um advogado especializado preparando uma representação na Procuradoria-Geral da República, uma vez que o Supremo Tribunal Federal já se posicionou contra leis com esse conteúdo. A Secretaria Estadual da Educação se opõe à medida, mas irá cumprir o que a lei determina.
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