Amanda começou a dançar aos dois anos e transformou seu talento em profissão aos 27 anos, integrando o coletivo Emaranhado e lecionando dança. Para ela, a dança representa uma mudança de vida, proporcionando novas oportunidades e um caminho profissional em um mundo complicado. Dados do IBGE revelam que, em 2024, 85.400 pessoas estavam empregadas no setor cultural do Espírito Santo, que abrange artes, publicidade e comunicação, entre outros.

Apesar de sua importância para a geração de emprego e renda, o setor cultural enfrenta um alto índice de informalidade, com a estimativa de que 40% dos trabalhadores estejam nessa situação. Um gestor de produção cultural aponta que a informalidade é um reflexo da reforma trabalhista de 2017, agravada pela pandemia. Muitos profissionais atuam em grupos e atividades coletivas, mas essa realidade de trabalho informal gera preocupações, pois muitos vivem de forma instável, trabalhando hoje para sobreviver amanhã.