O Ministério da Saúde investiga mais de 200 casos suspeitos de intoxicação por metanol no Brasil, incluindo sete casos notificados no Espírito Santo. Dentre esses, quatro foram descartados e três estão em monitoramento. Para combater a adulteração de bebidas, um selo de controle foi implementado, que possui elementos de segurança, como impressão em alto relevo, dificultando a falsificação. A identificação do metanol, que é incolor e sem cheiro, requer o uso de um cromatógrafo, e a polícia científica do Estado está desenvolvendo um método para quantificar a substância nas bebidas.

O Laboratório de Toxicologia da Polícia Civil e o CIATOX estão preparados para realizar exames em casos de intoxicação, já que os efeitos do metanol começam a aparecer a partir de seis horas após a ingestão. A rapidez no atendimento médico é fundamental, pois em situações graves, a intoxicação pode levar à cegueira ou até à morte. A colaboração entre os laboratórios visa garantir respostas rápidas para os pacientes e para a sociedade.