Jaqueline e Juliane são exemplos de mulheres empreendedoras no Espírito Santo, que transformaram suas paixões em fontes de renda. Jaqueline começou na cozinha de casa, inicialmente como um complemento de renda, mas após ser desligada do emprego, decidiu investir em seu negócio, que cresceu e se tornou sua principal fonte de sustento. Ela diversificou sua linha de produtos e alugou um espaço de produção. Por outro lado, Juliane ingressou no ramo da beleza com um pequeno espaço, superando desafios como a maternidade e a responsabilidade financeira.
Ambas enfrentam as dificuldades do empreendedorismo feminino, que afeta muitas mulheres no estado, onde cerca de 200 mil empreendedoras atuam. De acordo com o Sebrae, a maioria tem entre 30 e 49 anos, e mais da metade se considera preta ou parda. Elas dedicam longas horas ao trabalho, equilibrando suas responsabilidades familiares e profissionais. Apesar dos desafios, a satisfação de ver o reconhecimento do cliente as motiva a continuar, reforçando a importância da persistência nesse caminho.