A fiscalização da força-tarefa deste ano focou em Linhares, no norte do Espírito Santo, onde 282 hectares de mata atlântica foram embargados por uso ilegal, como moradias e agropecuária. A prática da cabruca, que envolve a retirada de algumas árvores nativas para o plantio de cacau, requer autorização do IDAF, mas neste caso, 80 autos de infração foram registrados e 10 investigados assinaram termos circunstanciados. O total de multas aplicadas chega perto de 700 mil reais, e a documentação será encaminhada aos promotores de justiça para responsabilização penal e recuperação das áreas degradadas.
Em 2024, o foco da operação se deslocará para a região serrana, onde há denúncias de desmatamento devido à especulação imobiliária. A operação Mata Atlântica em Pé, que ocorre em 17 estados, é monitorada pelo IDAF, que emite alertas sobre desmatamento a partir de observações satelitais. As áreas interditadas serão acompanhadas pelas autoridades para garantir a recuperação das terras, com a participação de órgãos como IBAMA, IEMA, AGER, Polícia Militar Ambiental e Ministério Público.