Autoridades, empresários e entidades de classe do Espírito Santo se reuniram para buscar alternativas à iminente alta de tarifas, com o vice-governador Ricardo Ferrasso anunciando a abertura de crédito facilitado para exportadores agrícolas e de pescado. Setores como papel e celulose têm capacidade de resistir, enquanto outros, como mamão, pimenta do reino, gengibre e pescado, dependem do apoio estatal. A produção de gengibre, por exemplo, pode causar prejuízo a 3.500 famílias, e mil famílias do litoral sul enfrentam dificuldades para vender seus estoques no mercado externo devido à situação.
O impacto do tarifaço já se faz sentir, com perdas de 38 milhões de dólares no setor de rochas ornamentais apenas em julho e 1.140 contêineres parados nos terminais. A cafeicultura também é afetada, com produtores reduzindo o planejamento para a próxima safra devido à incerteza. O café brasileiro é valorizado no mercado dos Estados Unidos, onde gera significativas receitas. As negociações são consideradas delicadas, e é essencial tratar as questões de forma profissional, evitando ideologias que possam comprometer a busca por soluções.