O novo acordo de reparação pelos danos do rompimento da barragem de Fundão, em Mariana, completa sete meses. A Samarco, responsável pelas obras de recuperação, já reflorestou mais de 40 mil hectares e restaurou quase 4 mil nascentes. Apesar do avanço, 82 mil pessoas ainda não preencheram o requerimento de indenização. Além disso, cinco municípios capixabas, incluindo Aracruz e Colatina, não aceitaram a proposta, mas a reparação ambiental continua em andamento nessas áreas.
A Samarco, que tem como acionistas a Vale e a BHP Billiton, destinará 170 bilhões de reais para reparação. As indenizações variam de R$ 35 mil para pessoas físicas e jurídicas a R$ 95 mil para agricultores familiares e pescadores. Os pedidos devem ser feitos até o fim de 2026, enquanto os impactos ambientais serão monitorados até 2040. Para facilitar o acesso à indenização, a Samarco financiará os custos de advogados, limitados a 5% do valor da indenização. O rompimento da barragem é considerado a maior tragédia ambiental do Brasil, afetando 600 pessoas e resultando em 19 mortes.