Muitos adolescentes, por necessidade financeira, já trabalharam em funções como freelancers em lanchonetes ou em restaurantes familiares, enfrentando desafios como a falta de carteira assinada e cargas horárias excessivas. Atualmente, eles participam do programa Adolescente Trabalhador, que integra o ensino regular à formação profissional, permitindo que jovens a partir dos 14 anos ingressem no mercado de trabalho de maneira protegida.
Um levantamento do Ministério do Trabalho apontou que mais de 6 mil crianças e adolescentes foram resgatados de situações de trabalho infantil, muitas vezes motivados pela necessidade de adquirir bens que conferem status social.
Nos últimos quatro anos, quase mil crianças e adolescentes foram afastados do trabalho infantil no Espírito Santo, com a maioria das irregularidades ocorrendo em feiras livres.