
Mais de três anos após a morte de Lázaro Barbosa, uma nova revelação envolvendo o sepultamento do criminoso voltou a despertar o interesse público e reacendeu os mistérios em torno da figura que protagonizou um dos episódios mais assustadores da crônica policial brasileira recente.
O coveiro responsável por enterrar o corpo do assassino, morto em uma troca de tiros com a polícia em junho de 2021, fez declarações impactantes sobre o velório e os acontecimentos no cemitério onde Lázaro está enterrado.
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A entrevista concedida em maio de 2024 ao canal Rodolfo Aiello TV trouxe à tona um relato que mistura o real com o inexplicável. O funcionário do cemitério, cuja identidade foi preservada, revelou detalhes perturbadores sobre o clima espiritual e os episódios estranhos que passaram a ocorrer no local após o sepultamento de Lázaro.
O CASO QUE PAROU O BRASIL
Lázaro Barbosa se tornou nacionalmente conhecido após protagonizar uma intensa fuga policial que durou 20 dias e mobilizou centenas de agentes das forças de segurança em Goiás e no Distrito Federal.
O criminoso foi apontado como autor do assassinato brutal de uma família em Ceilândia, além de ter um histórico que, segundo as autoridades, envolvia mais de 30 crimes, incluindo homicídios, estupros, roubos e sequestros cometidos em diferentes estados.
A caçada, acompanhada diariamente pela mídia, terminou no dia 28 de junho de 2021, quando Lázaro foi localizado em uma área rural de Águas Lindas de Goiás. Ele foi morto após resistir à prisão e trocar tiros com os policiais.
O enterro ocorreu sob forte comoção e curiosidade pública, com o corpo sendo levado a um cemitério simples e afastado.
REVELAÇÕES DO COVEIRO
Na entrevista divulgada em 2024, o coveiro responsável por conduzir o sepultamento do corpo fez declarações que chamaram atenção. Segundo ele, o ambiente do cemitério nunca mais foi o mesmo desde que recebeu o corpo de Lázaro.
“Algumas pessoas que vêm aqui, né, fazer o trabalho deles como repórter, filmar, ou gravar alguma coisa, sempre falam que estava muito sobrecarregado e que tinha muitas forças contrárias, espíritos, né? Que aqui nesse cemitério é muito sobrecarregado”, relatou.
A declaração causou grande repercussão nas redes sociais. Muitos usuários associaram os relatos a uma suposta carga espiritual negativa ligada à presença do assassino. Outros minimizaram, tratando como coincidência ou sensacionalismo.
Ainda assim, o depoimento do coveiro reabriu o debate sobre o impacto que figuras notórias exercem mesmo após a morte.
TENTATIVA DE VIOLAÇÃO DO TÚMULO
Outro ponto que reforça o clima de mistério é a revelação de que houve uma tentativa de violação do túmulo de Lázaro. De acordo com o coveiro, pessoas não identificadas chegaram a acessar o local onde o corpo está enterrado e teriam ido até o caixão, embora não tenham removido nada.
“Na verdade, eles só violaram o local, o túmulo, mas não chegaram a remover nada não. Foram só até o caixão”, contou. As suspeitas recaem sobre indivíduos ligados a práticas espirituais. Há quem acredite que o corpo teria sido procurado para a realização de rituais, dada a mística que se criou em torno de Lázaro.
Autoridades não confirmaram oficialmente qualquer investigação sobre o episódio, mas moradores da região relatam que o cemitério passou a receber visitantes fora do horário habitual desde então.
RELATOS DE VISITANTES QUE “CONVERSAM” COM LÁZARO
Entre os relatos mais inquietantes revelados pelo coveiro está o de pessoas que afirmam manter algum tipo de comunicação espiritual com o assassino. Segundo ele, há registros de visitantes que alegam ouvir vozes ou serem chamados pelo nome no interior do cemitério.
“Teve um rapaz que chegou aqui umas 10 horas da noite, me pedindo pra abrir aqui que precisava conversar com ele porque ele estava querendo isso”, disse.
Essas alegações, embora sem qualquer comprovação, se somam a outros relatos de experiências estranhas no local. O coveiro também afirmou que é comum a presença de pessoas interessadas em visitar especificamente o túmulo de Lázaro, seja por curiosidade, motivação espiritual ou até por uma espécie de fascínio sombrio.
A FIGURA DE LÁZARO E O IMAGINÁRIO POPULAR
A trajetória criminal de Lázaro Barbosa e sua fuga prolongada alimentaram um imaginário coletivo que mistura medo, fascínio e repulsa. Reportagens da época mostraram um homem que conhecia bem a região de mata onde se escondia, tinha histórico de violência extrema e supostamente utilizava rituais de proteção espiritual.
Durante a caçada policial, surgiram especulações de que o criminoso teria envolvimento com práticas esotéricas, o que contribuiu para a construção de uma aura quase mitológica em torno de sua figura. A revelação do coveiro, nesse contexto, acaba sendo mais um elemento que reforça essa narrativa de mistério que permeia o nome de Lázaro, mesmo após sua morte.
CEMITÉRIO VIROU PONTO DE CURIOSIDADE
O cemitério onde Lázaro foi sepultado, anteriormente desconhecido do grande público, passou a receber mais visitas. O local, simples e afastado dos grandes centros, agora atrai pessoas interessadas em ver de perto o túmulo do criminoso. Algumas vão por interesse jornalístico, outras por pura curiosidade ou por razões espirituais.
O coveiro, que trabalha há anos no local, relata que nunca havia testemunhado tamanha movimentação envolvendo o túmulo de alguém enterrado ali. E, segundo ele, o fluxo não diminuiu, mesmo com o passar dos anos.
MISTÉRIO CONTINUA
A figura de Lázaro Barbosa continua cercada de questionamentos. Desde os crimes cometidos até a forma como conseguiu se esconder por tantos dias, passando pela suposta ajuda externa durante a fuga, são muitas as pontas soltas que ainda alimentam teorias.
As novas declarações do coveiro não trazem respostas concretas, mas contribuem para manter viva a curiosidade e o espanto coletivo diante de uma história que marcou profundamente o país. As revelações, por mais perturbadoras que pareçam, mostram como a morte de Lázaro não encerrou sua influência. Seu nome ainda ecoa, agora entre túmulos, visitantes noturnos e relatos que desafiam a lógica.