Viralizou

Memória de elefante: chá natural estimula o cérebro e previne o alzheimer

O chá verde pode ser consumido até duas vezes por dia, de preferência entre as refeições

Chá verde é bom para a memória (Foto: Freepik)
Chá verde é bom para a memória (Foto: Freepik)

Uma xícara de chá pode ir além do simples hábito diário e se tornar uma poderosa aliada da saúde cerebral, especialmente na terceira idade. Estudos mostram que o chá verde, quando consumido com regularidade, pode auxiliar na proteção do cérebro, melhorar a memória e até retardar os sintomas do Alzheimer.

Apesar de não ser uma cura ou solução milagrosa, o chá verde tem base científica que comprova seus benefícios para a mente. Rico em compostos naturais, ele age como um reforço cognitivo especialmente útil para pessoas idosas.

Como o chá verde ajuda o cérebro?

O segredo está nas propriedades da Camellia sinensis, planta de onde se extrai o chá verde. Suas folhas são ricas em catequinas, principalmente a epigalocatequina galato (EGCG), que tem potente ação antioxidante e anti-inflamatória.

Essas substâncias ajudam a combater os radicais livres – moléculas que danificam as células e estão associadas ao envelhecimento cerebral. Além disso, o chá verde estimula neurotransmissores como dopamina e noradrenalina, melhorando o foco, a concentração e a memória.

Pesquisas recentes ainda apontam que o consumo contínuo da bebida pode aumentar a conectividade entre diferentes áreas do cérebro, favorecendo uma comunicação mais eficaz entre os neurônios. Com isso, há ganhos na clareza mental, na velocidade de raciocínio e na retenção de informações.

Alzheimer: entenda a doença

O Alzheimer é uma condição neurodegenerativa progressiva que prejudica a memória, o raciocínio e a capacidade de realizar atividades do dia a dia. Entre suas causas, está o acúmulo de placas de beta-amiloide entre os neurônios, o que desencadeia inflamações e perda de tecido cerebral.

Embora o envelhecimento seja o principal fator de risco, outros aspectos como predisposição genética, sedentarismo, alimentação inadequada e falta de estímulo mental também contribuem para o avanço da doença.

Chá verde como alternativa natural

Diante desse cenário, o chá verde surge como uma alternativa acessível e segura para quem deseja cuidar da saúde cerebral. Além de combater a inflamação e melhorar a circulação sanguínea no cérebro, há indícios de que ele pode estimular o crescimento de novos neurônios em áreas importantes, como o hipocampo – região diretamente ligada à memória.

Como incluir o chá verde no dia a dia?

Para aproveitar seus efeitos, é recomendável consumir até duas xícaras por dia, preferencialmente fora das refeições, já que os taninos da bebida podem atrapalhar a absorção de ferro e cálcio.

A preparação correta também faz diferença:

  • Use 1 colher de chá das folhas secas ou 1 sachê;
  • Aqueça 200 ml de água até cerca de 80–90°C (sem deixar ferver);
  • Deixe em infusão por 3 a 5 minutos, coe se necessário e consuma morno;
  • Evite adoçar. Para variar o sabor, adicione limão ou hortelã.

É bom lembrar que o chá contém cafeína, embora em menor quantidade que o café, e por isso pode interferir no sono se ingerido à noite.

O chá verde não substitui medicamentos nem tratamentos médicos, mas pode ser um excelente complemento natural para manter o cérebro ativo e saudável. Seus antioxidantes e compostos bioativos atuam na prevenção do declínio cognitivo, oferecendo uma ajuda valiosa, especialmente para os idosos que desejam preservar a mente afiada por mais tempo.

Chá da saciedade: combinação de três ingredientes ganha destaque por auxiliar no emagrecimento

(Foto: Reprodução/Meta IA)
(Foto: Reprodução/Meta IA)

Uma nova combinação natural tem chamado a atenção de especialistas da área da nutrição: o chamado “chá da saciedade”. A mistura, feita com apenas três ingredientes simples e acessíveis, vem sendo apontada como uma aliada no processo de perda de peso, justamente por promover maior sensação de saciedade, reduzindo a compulsão alimentar e ajudando a controlar a ingestão calórica ao longo do dia.

Embora nenhum alimento isolado seja capaz de provocar emagrecimento por si só, o consumo de bebidas naturais com propriedades específicas pode ser um apoio importante dentro de um plano alimentar equilibrado e associado a hábitos saudáveis.

RECEITA DO CHÁ DA SACIEDADE COM 3 INGREDINTES

Ingredientes:

  • 1 colher de sopa de hibisco seco
  • 1 colher de chá de gengibre fresco ralado
  • 1 colher de sopa de semente de linhaça (deixada de molho por pelo menos 2 horas)
  • 500 ml de água filtrada

Modo de preparo:

  1. Aqueça os 500 ml de água até começar a ferver.
  2. Desligue o fogo e adicione o hibisco e o gengibre ralado.
  3. Acrescente a linhaça previamente hidratada (com a água do molho).
  4. Tampe e deixe em infusão por 10 minutos.
  5. Coe antes de beber.

Dica: pode ser consumido morno ou frio. Se preferir, adicione algumas gotas de limão para realçar o sabor.

UMA COMBINAÇÃO ESTRATÉGICA

Cada um dos componentes do chá apresenta características particulares que, quando combinadas, potencializam o efeito desejado. O hibisco, por exemplo, é conhecido por suas propriedades diuréticas e antioxidantes. Rico em antocianinas, o chá feito a partir da flor seca da planta Hibiscus sabdariffa contribui para reduzir a retenção de líquidos e combater inflamações, além de ter ação levemente termogênica.

O gengibre, por sua vez, é uma raiz amplamente estudada por suas propriedades digestivas e termogênicas. Ele atua acelerando o metabolismo, o que pode contribuir para o aumento do gasto calórico. Além disso, sua ação anti-inflamatória pode beneficiar o organismo de forma geral, ajudando na manutenção da saúde intestinal e no equilíbrio hormonal — dois fatores que impactam diretamente o peso corporal.

Por fim, a linhaça entra na receita com um papel fundamental: suas fibras solúveis, especialmente a mucilagem, formam um gel no estômago que prolonga a sensação de saciedade. A linhaça também é rica em ácidos graxos ômega-3, lignanas e antioxidantes, que contribuem para o bom funcionamento do metabolismo e auxiliam no controle da glicemia.

Leia a matéria completa.

Leiri Santana, repórter do Folha Vitória
Leiri Santana

Repórter

Jornalista pela Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop) e especializada em Povos Indígenas.

Jornalista pela Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop) e especializada em Povos Indígenas.