Um caso comovente ocorrido nas Filipinas tem repercutido fortemente nas redes sociais e emocionado internautas em diversos países.
Jonathan, um menino gravemente doente e em coma, despertou subitamente e, com grande esforço, escreveu a frase “Jesus é real” antes de falecer. O episódio foi relatado por seu pai, Joel Sia, e divulgado em plataformas como o Instagram do apresentador Luiz Bacci.
A história foi inicialmente publicada no Facebook e, em pouco tempo, se espalhou em páginas e perfis que abordam temas como espiritualidade, fé, esperança e superação.
O RELATO DO PAI
Segundo Joel Sia, pai do garoto, Jonathan estava em coma e seu estado era considerado crítico. Em determinado momento, ele abriu os olhos, olhou fixamente para um ponto do quarto e, mesmo muito fraco, pediu papel e caneta. Joel afirma que o filho tentou escrever diversas vezes, com mãos trêmulas e sem conseguir concluir as palavras. Após algumas tentativas, conseguiu registrar com clareza a frase: “Jesus é real”.
Joel destacou que a mensagem foi escrita de forma legível e surpreendente, considerando o nível de fragilidade de Jonathan naquele momento. A família ficou emocionada com o gesto, que interpretou como uma despedida com forte significado espiritual.
Horas após escrever a mensagem, Jonathan sofreu uma parada cardíaca e faleceu.
REPERCUSSÃO INTERNACIONAL
A história foi compartilhada por perfis com milhões de seguidores, incluindo o jornalista brasileiro Luiz Bacci. Em pouco tempo, a imagem do bilhete e o relato do pai circularam por redes como Instagram, Facebook e X (antigo Twitter).
Nos comentários, internautas expressaram solidariedade à família, além de admiração pela coragem do menino e pelo conteúdo da mensagem. Muitos disseram se sentir inspirados pela simplicidade do gesto, e outros relataram casos semelhantes que vivenciaram com parentes próximos.
FRASES DE DESPEDIDA E EXPERIÊNCIAS SIMILARES
Embora episódios como o de Jonathan sejam raros, não são inéditos. Em diferentes partes do mundo, casos envolvendo mensagens escritas pouco antes da morte já foram registrados e, em muitos deles, associados a despedidas conscientes e simbólicas.
O CASO DE COLTON BURPO, NOS ESTADOS UNIDOS
Um dos exemplos mais conhecidos foi o de Colton Burpo, menino norte-americano que, segundo seus pais, teve uma experiência espiritual durante uma cirurgia de emergência, aos 4 anos. O caso foi relatado no livro O Céu é de Verdade, que mais tarde virou filme. Nele, Colton teria afirmado ter “ido ao céu” e encontrado parentes já falecidos.
Embora esse caso envolva um relato verbal, não escrito, foi amplamente divulgado e gerou debates sobre o que pacientes experimentam em situações de limite entre a vida e a morte. A história teve ampla cobertura da imprensa americana e foi tema de discussões entre médicos, religiosos e pesquisadores.
CARTA DE MENINA NO PARANÁ TAMBÉM COMOVEU
Outro caso que ganhou atenção no Brasil foi o de uma menina de 12 anos, em tratamento contra câncer, que escreveu uma carta para a mãe dias antes de falecer, em um hospital de Curitiba. O conteúdo da carta, divulgado com autorização da família, incluía agradecimentos e a frase “estou em paz”.
A publicação gerou grande repercussão, sendo compartilhada por páginas voltadas à saúde, educação e fé. Assim como o bilhete de Jonathan, a mensagem da garota foi vista por muitos como um gesto de despedida carregado de amor e espiritualidade.
EPISÓDIOS SEMELHANTES EM AMBIENTES HOSPITALARES
Em contextos hospitalares, especialmente em unidades de cuidados paliativos, são registrados casos em que pacientes, mesmo após longos períodos inconscientes ou em coma, apresentam curtos momentos de lucidez antes de falecer. Em alguns desses episódios, familiares relatam palavras de despedida, gestos simbólicos ou pedidos inesperados.
Não há consenso científico sobre as causas dessas manifestações, e elas costumam ser relatadas de forma pontual, com interpretações diversas dependendo do contexto cultural e espiritual de cada família. Importante destacar que esses relatos são, em geral, experiências pessoais e não substituem registros médicos formais.
A FORÇA DE UMA FRASE
A frase “Jesus é real”, escrita por Jonathan, repercutiu por seu simbolismo. Para a família e muitos que acompanharam o caso, trata-se de uma expressão de fé clara e impactante, ainda mais por ter sido feita com grande esforço físico, em um momento crítico.
Mensagens curtas deixadas em situações como essa têm o poder de transformar o luto em algo mais suportável para familiares. Em diversos depoimentos, pais, mães e irmãos relatam que pequenos gestos finais de entes queridos se tornam recordações valiosas, e, muitas vezes, fontes de conforto.
O CASO PERMANECE COMO RELATO PESSOAL
Até o momento, não há confirmação do caso por autoridades de saúde ou hospitais filipinos. O que se conhece é o relato do pai, compartilhado por ele nas redes sociais, e reproduzido em perfis públicos como o de Luiz Bacci.
Por se tratar de um acontecimento familiar, sem exposição médica oficial, o caso segue sendo considerado um relato pessoal, com forte repercussão online, mas sem documentação formal disponível ao público.
“JESUS IS REAL”
O caso de Jonathan, menino que acordou de um coma, escreveu uma frase e faleceu pouco depois, comoveu não apenas pela fragilidade da situação, mas pelo gesto final que deixou uma marca na família e em milhares de pessoas que acompanharam a história.
A frase escrita por ele, “Jesus é real”, transcendeu o contexto individual e passou a circular como uma mensagem de fé, esperança e despedida. Em tempos marcados pela velocidade da informação e descrença, episódios como este tocam profundamente pelo valor simbólico e humano que carregam.
Ainda que o caso permaneça no campo dos relatos pessoais, sua repercussão mostra como histórias simples e sinceras continuam tendo força para unir, emocionar e provocar reflexão, seja pela fé, seja pela compaixão.