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Mounjaro e Ozempic baixa renda: nutricionista receita substitutos baratos da caneta emagrecedora

Medicamentos injetáveis usados para emagrecimento têm alto custo, mas existem opções de substitutos mais acessíveis

Com a alta dos preços das canetas emagrecedoras, alternativas mais acessíveis começam a ganhar destaque/Foto Canva
Com a alta dos preços das canetas emagrecedoras, alternativas mais acessíveis começam a ganhar destaque/Foto Canva

O crescente interesse por medicamentos para emagrecimento, como Mounjaro e Ozempic, tem sido impulsionado por sua eficácia na redução do peso e no controle de condições relacionadas à obesidade, como diabetes tipo 2.

Esses medicamentos, conhecidos como agonistas GLP-1, têm ganhado atenção devido aos seus resultados rápidos e eficazes. Contudo, a alta de preços dessas medicações tem gerado uma preocupação crescente entre pessoas de baixa renda, que enfrentam dificuldades para arcar com os valores elevados.

Felizmente, o mercado de medicamentos de emagrecimento tem se expandido e novas alternativas mais acessíveis estão surgindo, oferecendo opções viáveis para aqueles que precisam controlar o peso sem comprometer o orçamento.

Este artigo explora essas alternativas e como elas podem ser opções viáveis para quem busca resultados semelhantes aos obtidos com Mounjaro e Ozempic, mas com custos mais baixos.

O CUSTO E A DEMANDA POR MOUNJARO E OZEMPIC

Mounjaro e Ozempic são medicamentos injetáveis utilizados no tratamento da obesidade e do diabetes tipo 2. Ambos pertencem à classe dos agonistas GLP-1, que mimetizam uma substância natural do corpo chamada glucagon-like peptide-1. Esse hormônio tem diversas funções, incluindo o aumento da secreção de insulina e a redução da produção de glucagon, além de promover a sensação de saciedade, o que ajuda na perda de peso.

Esses medicamentos têm mostrado resultados impressionantes em estudos clínicos, com muitas pessoas experimentando uma perda de peso significativa após o início do tratamento. Além disso, os medicamentos ajudam no controle dos níveis de glicose no sangue, o que torna essas opções atraentes para pacientes com diabetes tipo 2. No entanto, o grande problema é o preço elevado.

No Brasil, o custo de uma caixa de Ozempic pode ultrapassar R$ 1.500,00, dependendo da farmácia. O Mounjaro, que é considerado mais caro devido à combinação de dois agentes diferentes, pode ser encontrado por preços que chegam a R$ 2.500,00 ou mais. Esses valores tornam esses medicamentos inacessíveis para grande parte da população, principalmente para aqueles com orçamento mais restrito.

O IMPACTO DA OBESIDADE E DO DIABETES TIPO 2

A obesidade é uma condição crônica que afeta milhões de brasileiros e está diretamente relacionada ao aumento de doenças cardiovasculares, hipertensão e diabetes tipo 2. Além de ser uma questão de saúde pública, a obesidade também pode levar a um aumento significativo dos custos com tratamentos médicos e hospitalares.

O diabetes tipo 2, por sua vez, é uma doença que ocorre quando o corpo não consegue utilizar a insulina adequadamente, resultando em níveis elevados de glicose no sangue. Essa condição está intimamente ligada ao excesso de peso, já que o aumento de gordura corporal pode piorar a resistência à insulina. O controle do peso é uma das formas mais eficazes de prevenir o diabetes tipo 2 e melhorar a qualidade de vida de quem já possui a doença.

Medicamentos como Mounjaro e Ozempic são eficazes tanto no controle do peso quanto na regulação dos níveis de glicose, tornando-os opções ideais para pacientes que enfrentam tanto a obesidade quanto o diabetes tipo 2. No entanto, como mencionamos, o custo elevado desses medicamentos tem gerado uma barreira para o acesso de muitas pessoas a esses tratamentos, principalmente em populações de baixa renda.

ALTERNATIVAS AOS MEDICAMENTOS DE ALTO CUSTO

Com o aumento da procura por esses medicamentos caros, alternativas mais acessíveis começaram a ganhar destaque no mercado. Algumas dessas opções incluem medicamentos genéricos e similares, além de tratamentos naturais que buscam imitar os efeitos dos medicamentos de alto custo. A seguir, vamos explorar as principais alternativas e como elas funcionam.

MEDICAMENTOS GENÉRICOS E SIMILARES

Uma das opções mais acessíveis para quem não pode pagar pelos medicamentos de marca é recorrer aos genéricos e similares. O Brasil possui uma vasta legislação que regula a fabricação e comercialização de medicamentos genéricos, que possuem o mesmo princípio ativo e são igualmente eficazes. Por exemplo, a versão genérica de medicamentos como o Ozempic já está disponível e possui um preço consideravelmente mais baixo, o que torna o tratamento mais viável para uma grande parte da população.

Os medicamentos genéricos são aprovados pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e precisam seguir rigorosos padrões de qualidade, garantindo que eles ofereçam os mesmos benefícios e segurança que os medicamentos originais. A principal vantagem de optar pelos genéricos é o custo reduzido, que pode ser até 60% mais barato do que a versão de marca. No entanto, é sempre recomendável consultar um médico para garantir que a versão genérica seja adequada ao tratamento específico.

Além dos genéricos, existem também medicamentos similares, que são aqueles que possuem a mesma substância ativa, mas com uma formulação ligeiramente diferente. Embora os similares não sejam idênticos aos medicamentos de referência, eles podem ser uma alternativa eficaz e mais acessível para quem busca um tratamento com custos reduzidos.

FÓRMULAS SIMILARES

Os medicamentos similares, embora não sejam uma cópia exata dos medicamentos de marca, têm mostrado eficácia similar na redução do peso e no controle do diabetes tipo 2. Esses medicamentos podem ser mais fáceis de encontrar nas farmácias e, por serem produzidos por diferentes laboratórios, também tendem a ter preços mais baixos. Muitos similares já estão disponíveis para medicamentos como o Ozempic, o que torna essas opções viáveis para quem não pode arcar com os custos mais elevados.

Embora as fórmulas similares não sejam tão populares quanto os genéricos, elas representam uma alternativa válida para quem precisa de um tratamento acessível e eficaz. Novamente, a orientação médica é essencial para garantir a escolha do medicamento mais adequado.

ALTERNATIVAS NATURAIS

Além dos medicamentos farmacêuticos, algumas alternativas naturais têm ganhado popularidade, como o uso de plantas e compostos naturais para ajudar no controle do peso. Substâncias como o chá verde, o gengibre, a Garcinia cambogia e o vinagre de maçã são frequentemente mencionadas como auxiliares na perda de peso. Esses ingredientes têm sido estudados por suas propriedades que ajudam a acelerar o metabolismo, reduzir o apetite e melhorar o processo de digestão.

Embora esses tratamentos naturais não tenham o mesmo nível de eficácia que medicamentos como Ozempic e Mounjaro, eles podem ser uma opção complementar, especialmente quando utilizados junto com uma dieta balanceada e exercícios físicos. Além disso, os custos desses tratamentos são consideravelmente mais baixos e eles têm o benefício de serem de fácil acesso.

Vale ressaltar que, enquanto esses tratamentos naturais podem ser úteis, sua eficácia varia de pessoa para pessoa e é essencial que o paciente consulte um médico antes de iniciar qualquer tipo de tratamento alternativo. Em alguns casos, a combinação de terapias convencionais com abordagens naturais pode ser a melhor opção.

COMO ESCOLHER A MELHOR ALTERNATIVA

A escolha entre os medicamentos caros como Mounjaro e Ozempic e as alternativas mais baratas depende de uma série de fatores, incluindo a condição de saúde do paciente, o orçamento disponível e a orientação médica. A recomendação é sempre procurar um profissional de saúde antes de iniciar qualquer tratamento, seja ele genérico, similar ou natural. O médico pode avaliar as condições específicas de cada paciente e ajudar a escolher a melhor opção para o caso.

Ademais, é fundamental lembrar que o uso de medicamentos para emagrecimento deve ser acompanhado de hábitos saudáveis, como uma alimentação equilibrada e a prática regular de exercícios. O emagrecimento sustentável e a manutenção da saúde dependem, acima de tudo, de uma mudança de estilo de vida.

O FUTURO DAS ALTERNATIVAS AOS MEDICAMENTOS CAROS

O mercado de medicamentos para emagrecimento está em constante evolução. Com o aumento da demanda por soluções mais acessíveis, é provável que mais alternativas de baixo custo surjam nos próximos anos. A indústria farmacêutica está atenta a essa necessidade, e novas fórmulas mais baratas podem se tornar uma realidade em breve, oferecendo mais opções para quem precisa controlar o peso de forma eficaz, mas sem comprometer o orçamento.

Além disso, a pesquisa continua em busca de novos medicamentos e tratamentos que possam oferecer benefícios semelhantes aos de Mounjaro e Ozempic, mas com um custo mais acessível. Isso traz uma expectativa positiva para o futuro, principalmente para pacientes de baixa renda que buscam soluções de saúde mais acessíveis.

Laísa Menezes, repórter do Folha Vitória
Laísa Menezes

Repórter

Formada em Comunicação Social pela Universidade Federal de Viçosa, pós-graduanda em Branding pela Universidade Castelo Branco, Alumni do Susi Leaders (Ed. 2023). Atua no Folha Vitória desde maio de 2024.

Formada em Comunicação Social pela Universidade Federal de Viçosa, pós-graduanda em Branding pela Universidade Castelo Branco, Alumni do Susi Leaders (Ed. 2023). Atua no Folha Vitória desde maio de 2024.