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Conheça o marido de Suzane Von Richthofen, que assassinou os pais com o ex

Suzane Von Richthofen, condenada pelo assassinato dos pais em 2002, é casada com o médico Felipe Zecchini Muniz

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Suzane Von Richthofen ao lado do marido, o médico Felipe Zecchini Muniz, com quem vive em Águas de Lindóia/Foto: Reprodução
Suzane Von Richthofen ao lado do marido, o médico Felipe Zecchini Muniz, com quem vive em Águas de Lindóia/Foto: Reprodução

Suzane Von Richthofen, condenada pela morte dos pais em 2002, reconstruiu parte de sua vida pessoal após deixar a prisão.

Aos 41 anos, ela vive em regime aberto e é casada com o médico Felipe Zecchini Muniz, com quem tem um filho.

O relacionamento tornou-se público e chamou atenção pela repercussão do passado de Suzane, ainda lembrado mais de duas décadas após o crime.

Segundo informações publicadas no Portal TV Foco, e apurações pelo jornalista e escritor Ullisses Campbell, autor da biografia de Suzane, o casal também convive com as duas filhas de Felipe, fruto de um relacionamento anterior.

A rotina atual da ex-detenta gira em torno da vida familiar, marcada por atividades cotidianas em Águas de Lindóia, no interior de São Paulo.

COMO O CASAL SE CONHECEU

O relacionamento de Suzane e Felipe começou pelas redes sociais. A aproximação virtual evoluiu para encontros presenciais e, pouco tempo depois, para a consolidação da união. O envolvimento, no entanto, não foi simples.

De acordo com informações divulgadas pela imprensa, a relação enfrentou resistência dentro da família do médico. A ex-esposa e a mãe de Felipe não teriam aprovado a escolha, o que trouxe tensões ao ambiente familiar. Além disso, o romance trouxe impactos profissionais para o médico.

IMPACTOS NA CARREIRA DE FELIPE ZECCHINI MUNIZ

A vida profissional de Felipe sofreu mudanças depois que o namoro com Suzane veio a público. Segundo reportagens exibidas em veículos como o programa “Balanço Geral”, da Record TV, ele teria sido afastado do cargo de chefe do pronto-atendimento de um hospital particular após assumir a relação.

Posteriormente, buscou recolocação e conseguiu aprovação em concurso público. Em 2025, passou a atuar no Hospital São Camilo, em Águas de Lindóia, o que motivou a mudança da família para a cidade.

VIDA EM ÁGUAS DE LINDÓIA

A rotina de Suzane e Felipe é acompanhada pela população local. O casal tem sido visto em atividades familiares, como eventos escolares, passeios e compromissos sociais. A cidade, conhecida por suas águas termais e pela proximidade com a Serra da Mantiqueira, se tornou o novo cenário da vida de Suzane.

Relatos apontam que ela frequenta salões de beleza, realiza compras no comércio da região e participa de passeios ao ar livre, como trilhas e visitas a cachoeiras. Essa rotina marca um contraste significativo com os anos vividos dentro da Penitenciária Feminina de Tremembé, onde cumpriu grande parte da pena.

MUDANÇA DE NOME

Após o casamento, Suzane decidiu adotar o sobrenome do marido. Agora, apresenta-se como Suzane Louise Magnani Muniz. A alteração reforça o desejo de iniciar uma nova fase de vida, marcada pelo papel de mãe e esposa.

No entanto, o passado permanece presente. A lembrança do crime de 2002 e sua ampla repercussão nacional fazem com que o nome de Suzane esteja constantemente associado ao caso, mesmo após a saída do sistema prisional.

A TRAJETÓRIA DE SUZANE APÓS A PRISÃO

Desde que deixou a Penitenciária de Tremembé, em 2023, Suzane passou por diferentes cidades. Inicialmente, viveu em Angatuba. Depois, mudou-se para Bragança Paulista, onde iniciou o curso de Direito na Universidade São Francisco. Por fim, fixou residência em Águas de Lindóia, acompanhando a carreira do marido.

Atualmente, cumpre a pena em regime aberto. Isso significa que deve seguir regras determinadas pela Justiça, como manter endereço atualizado, não se ausentar da cidade sem autorização judicial e comparecer periodicamente ao fórum.

O CRIME QUE CHOCOU O PAÍS

A história de Suzane Von Richthofen continua sendo uma das mais lembradas no noticiário policial brasileiro. Na madrugada de 31 de outubro de 2002, seus pais, Manfred e Marísia, foram assassinados a golpes de barra de ferro dentro da residência da família, no bairro Campo Belo, zona sul de São Paulo.

As investigações apontaram que Suzane foi a mentora do crime, cometido pelos irmãos Daniel e Cristian Cravinhos. O relacionamento amoroso entre Suzane e Daniel, que não contava com a aprovação dos pais dela, foi indicado como principal motivação.

CONDENAÇÃO E REGIME ATUAL

Em 2006, Suzane e Daniel foram condenados a 39 anos e 6 meses de prisão. Cristian recebeu pena de 38 anos e 6 meses. Ao longo dos anos, os três obtiveram progressões de regime.

Daniel está em regime aberto desde 2018. Cristian obteve a mesma condição em 2025. Suzane, por sua vez, conquistou o direito em 2023, após mais de 20 anos em privação de liberdade.

REPERCUSSÃO PÚBLICA

Mesmo após deixar a prisão, Suzane segue como figura controversa. Sua vida pessoal desperta curiosidade e divide opiniões. A relação com Felipe Zecchini Muniz ganhou destaque justamente por envolver a tentativa de reconstrução de uma nova identidade social, ao mesmo tempo em que o passado segue sendo lembrado.

Eventos públicos, aparições em atividades familiares e mudanças de residência são constantemente registrados pela mídia. Além disso, sua história foi tema de livros, documentários e filmes, reforçando o interesse popular em torno do caso.

UMA NOVA FASE

A vida de Suzane em Águas de Lindóia reflete um movimento de adaptação e recomeço. Mãe, esposa e estudante, ela busca um cotidiano mais reservado, embora a exposição pública continue inevitável.

A união com o médico Felipe Zecchini Muniz simboliza essa tentativa de reconstrução. Apesar das dificuldades enfrentadas no início da relação, o casal parece manter uma rotina familiar consolidada, marcada por filhos, trabalho e atividades sociais.

QUEM FOI SUZANE VON RICHTHOFEN

Suzane Louise von Richthofen, hoje Suzane Louise Magnani Muniz, é uma brasileira conhecida por ter sido condenada como mentora do assassinato dos próprios pais, Manfred e Marísia von Richthofen, em 2002, em São Paulo. O caso ganhou enorme repercussão nacional e internacional por envolver uma jovem de classe média alta, estudante de Direito, que planejou e participou do crime ao lado do então namorado, Daniel Cravinhos, e do irmão dele, Cristian.

O CRIME

Na noite de 31 de outubro de 2002, Suzane desligou o sistema de alarme da casa da família, no bairro Campo Belo, em São Paulo, e permitiu a entrada de Daniel e Cristian Cravinhos. Os dois espancaram os pais dela com barras de ferro enquanto dormiam. Depois, Suzane ajudou a simular um latrocínio (roubo seguido de morte) para tentar despistar a polícia.

A MOTIVAÇÃO

As investigações apontaram que o relacionamento entre Suzane e Daniel era motivo de constantes desentendimentos com os pais dela, que não aprovavam a relação. A motivação do crime foi classificada como emocional e financeira, já que Suzane também teria interesse na herança.

O JULGAMENTO

Em 2006, Suzane foi condenada a 39 anos e 6 meses de prisão. Daniel recebeu a mesma pena, e Cristian foi condenado a 38 anos e 6 meses. O caso teve forte cobertura da imprensa, sendo considerado um dos crimes mais chocantes da história recente do Brasil.

Laísa Menezes, repórter do Folha Vitória
Laísa Menezes

Repórter

Formada em Comunicação Social pela Universidade Federal de Viçosa, pós-graduanda em Branding pela Universidade Castelo Branco, Alumni do Susi Leaders (Ed. 2023). Atua no Folha Vitória desde maio de 2024.

Formada em Comunicação Social pela Universidade Federal de Viçosa, pós-graduanda em Branding pela Universidade Castelo Branco, Alumni do Susi Leaders (Ed. 2023). Atua no Folha Vitória desde maio de 2024.