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Tesouras em alta: os cortes de cabelo que vão dominar julho de 2025

Julho chega com novas tendências de corte que misturam praticidade, estilo e um toque retrô. Franjas, camadas e fios naturais ditam o ritmo da temporada

(Foto: Reprodução/Meta IA)
(Foto: Reprodução/Meta IA)

Com a chegada do inverno e o movimento da metade do ano, julho se torna um momento estratégico para mudanças visuais. Cortar o cabelo em pleno frio já não é tabu: a busca por leveza, praticidade e renovação tem feito com que cada vez mais pessoas recorram ao salão mesmo fora das estações mais quentes.

Em 2025, os cortes que dominam a cena unem referências do passado com uma pegada atual, prezando por autenticidade e movimento.

Entre os destaques da temporada estão os cortes com franja, os repicados em camadas longas ou curtas, o retorno dos curtinhos estruturados e os cabelos naturais valorizados em seu estado original. A palavra-chave é versatilidade, com estilos adaptáveis para diferentes tipos de fio, formatos de rosto e rotinas.

OS MELHORES CORTES PARA JULHO DE 2025

Franja: o detalhe que transforma o visual

As franjas seguem como um dos elementos mais fortes deste inverno. Seja em sua versão reta, cortininha ou desfiada, elas aparecem como complemento de cortes médios e longos, ou como destaque absoluto em visuais curtinhos. Em 2025, a franja cortininha segue como a mais pedida, já que se adapta facilmente a vários formatos de rosto e pode ser usada dividida ao meio ou com volume centralizado.

Outra variação que ganha força é a franja curta e reta, inspirada em cortes retrô. Ela traz uma estética marcada e dramática, comum em visuais vintage revisitados. Franjas assim exigem manutenção frequente, mas compensam com estilo e personalidade.

Camadas que trazem movimento

Os cortes em camadas continuam em alta, especialmente em fios médios e longos. Eles ajudam a distribuir o volume, valorizam a textura natural do cabelo e criam um efeito de leveza visual. O corte em camadas repicadas aparece como resposta à busca por naturalidade, com menos rigidez e mais fluidez.

Cabelos ondulados e cacheados se beneficiam especialmente dessa técnica, já que o corte bem distribuído evita o efeito pirâmide e realça a curvatura dos fios. As camadas longas também são aliadas de quem está em processo de transição capilar, pois ajudam a integrar as diferentes texturas com mais harmonia.

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Curto com personalidade: do bob ao pixie

Os cortes curtos voltam com força em julho de 2025, impulsionados por uma tendência global de praticidade aliada ao estilo. O bob, em suas muitas variações, continua sendo um dos preferidos. O destaque da vez vai para o blunt bob, com base reta, comprimento na linha do queixo e pontas bem definidas. O visual minimalista e moderno combina com diferentes idades e estilos.

Já o pixie cut retorna em uma versão mais despojada, com topo mais volumoso e laterais suavemente aparadas. O corte é ideal para quem busca uma mudança marcante e fácil de manter no dia a dia. Outra variação em ascensão é o bixie, que mistura o bob com o pixie, trazendo um meio-termo charmoso, com comprimento na altura das orelhas e textura desconectada.

Corte borboleta: leveza em duas camadas

Febre em redes sociais, o corte borboleta permanece entre os favoritos em julho. Ele é caracterizado por duas camadas bem definidas: uma mais curta, que emoldura o rosto, e outra mais longa, que dá volume e movimento às pontas. O efeito lembra asas de borboleta, daí o nome.

Ideal para cabelos médios a longos, o corte borboleta cria um visual sofisticado, mas com ares despretensiosos. Ele combina bem com secagens naturais e estilizações rápidas, o que o torna funcional para rotinas corridas. Além disso, o corte se encaixa bem em quem deseja renovar o visual sem abrir mão do comprimento.

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Corte shaggy e mullet repaginado

Estilos ousados também têm seu lugar no inverno de 2025. O corte shaggy, conhecido pelo visual desfiado, volumoso e bagunçado, segue como escolha de quem busca personalidade. Ele remete aos anos 70 e combina com cabelos de diferentes texturas. A franja geralmente é incluída no visual, reforçando o ar retrô e descolado.

Já o mullet, outro corte polêmico, retorna em versões mais suaves e adaptadas. Em vez do contraste agressivo entre frente curta e nuca comprida, o mullet atual traz uma transição mais fluida, com pontas alongadas e desfiadas. É uma opção estilosa e ainda pouco comum, ideal para quem quer se destacar.

TEXTURAS NATURAIS VALORIZADAS

Outra tendência que marca o mês de julho é a valorização das texturas naturais. Cabelos cacheados, crespos e ondulados são cada vez mais celebrados em sua forma original, com cortes que respeitam o caimento dos fios. Isso se traduz em cortes arredondados, em camadas estratégicas, que ajudam a distribuir o volume e destacar os cachos.

Entre os modelos mais populares estão o black power arredondado, o corte em formato coração e os longos em camadas com franja cacheada. Todos eles priorizam a estrutura dos fios e o visual autêntico, sem recorrer a alisamentos ou modelagens artificiais.

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Essa valorização dos fios naturais também impacta quem tem cabelos lisos, incentivando cortes que exigem pouca ou nenhuma escovação. O liso reto, com base reta e fios polidos, ganha força, ao lado dos lisos com pontas desconectadas e leves camadas internas.

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JULHO PEDE CORTES QUE SE ADAPTAM AO FRIO

Os cortes mais pedidos em julho também levam em conta o clima. No inverno, é comum que o cabelo fique mais sujeito ao ressecamento por conta de banhos quentes, uso de secadores e menor exposição ao sol. Por isso, cortes que facilitem a manutenção e valorizem a saúde capilar ganham preferência.

Modelos que distribuem o volume, preservam a leveza dos fios e permitem estilizações com pouca interferência térmica são os mais recomendados. Além disso, como muitas pessoas usam cachecóis, golas altas e casacos volumosos nessa época do ano, cortes que evitam o embaraço com esses acessórios são especialmente procurados.

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Kayra Miranda, repórter do Folha Vitória
Kayra Miranda

Repórter

Jornalista pelo Centro Universitário Faesa.

Jornalista pelo Centro Universitário Faesa.