O Espírito Santo registrou um expressivo fluxo migratório positivo nos últimos anos. É o que mostra a nova edição da série “IJSN no Censo”, elaborada pelo Instituto Jones dos Santos Neves (IJSN) com base nos dados do Censo Demográfico 2022.
Segundo o levantamento, mais de 102 mil pessoas migraram para o Estado entre 2017 e 2022, enquanto cerca de 74,5 mil capixabas deixaram os municípios capixabas.
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O resultado é um saldo migratório favorável que confirma a atração populacional e o dinamismo socioeconômico da região.
Quem está migrando para o Espírito Santo?
A análise revela que, em 2022, 81,93% dos residentes eram naturais do Estado. Os demais vieram majoritariamente de Minas Gerais, Bahia e Rio de Janeiro. O destaque vai para a faixa etária entre 30 e 59 anos, que representava 33,18% dos imigrantes interestaduais, perfil diretamente ligado ao mercado de trabalho.
O dado, segundo o IPJN, reforça a ideia de que a migração está associada à busca por oportunidades econômicas, especialmente nas áreas urbanas e industriais do Espírito Santo.
Presença de imigrantes estrangeiros também cresce
Outro dado importante do estudo é a presença de 7.419 imigrantes estrangeiros no Espírito Santo, dentro de um total de mais de 1 milhão de estrangeiros residentes no Brasil.
O levantamento detalha a distribuição por sexo, faixa etária e tempo de residência e traz um panorama da diversidade dos perfis migratórios internacionais.
Entre os motivos da migração internacional, estão o refúgio humanitário, o retorno de brasileiros que viviam no exterior e a busca por emprego e qualidade de vida.
Para o diretor de Integração do IJSN, Antônio Rocha, os dados do Censo ajudam a explicar o crescimento da população capixaba e apontam o quanto o estado se tornou um destino atrativo.
Os dados ajudam a explicar o crescimento populacional do Espírito Santo, evidenciando que há um movimento expressivo de pessoas vindo de fora. Do ponto de vista econômico, isso demonstra o quanto o Estado se tornou atrativo, especialmente pela oferta de oportunidades que impulsionam a vinda de novos moradores.
A análise contempla também os países de origem das pessoas que passaram a residir no Brasil a partir de 2017 e aponta para uma migração internacional influenciada por múltiplos fatores, como busca por trabalho, refúgio e retorno de brasileiros que estavam no exterior.
Equipe de Jornalismo
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