Reforma Sesc Glória
Previsão de conclusão da obra na fachada do prédio é em novembro. Foto: Reprodução/TV Vitória

A obra na fachada do Centro Cultural Sesc Glória, no Centro de Vitória, está prevista para ser concluída em novembro deste ano. O processo começou após queda de parte da estrutura em abril deste ano.

Segundo o Sesc Glória, a fachada do prédio passa por inspeção, que inclui o reforço completo do beiral. O ponto do incidente passa por recomposição e manutenção corretiva, enquanto as demais áreas passam por intervenções de caráter preventivo.

O serviço foi solicitado pelo Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Espírito Santo (Crea-ES) após inspeção realizada pelo órgão.

Foto: Thiago Soares/Folha Vitória

Apesar da queda da estrutura e da realização das obras, o centro cultural não foi interditado.

Em nota, o Sesc Glória informou que as estruturas de proteção instaladas no perímetro garantem a segurança durante a execução das obras e a preservação dos equipamentos utilizados.

Paralelo à obra, também é realizada a preparação para a instalação das iluminações cênicas de Natal no edifício. A conclusão de todos os serviços está prevista para novembro.

Queda de estrutura no Sesc Glória

Parte do beiral do edifício cedeu durante fortes chuvas no dia 6 de abril deste ano. Segundo o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Espírito Santo (Crea-ES), o incidente teria sido provocado por falta de manutenção da estrutura.

A hipótese inicial levantada para a queda na estrutura do edifício era de que um raio teria atingido o prédio, mas as chances disso ter ocorrido foram descartadas pelos técnicos, por conta da presença de para-raios no prédio e nas construções próximas.

Reforma Sesc Glória
Foto: Thiago Soares/Folha Vitória

Dias depois, o Crea-ES inspecionou o prédio e notificou o centro cultural a apresentar um laudo técnico de estabilidade, salubridade e habitabilidade do imóvel, além de projeto e execução do Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas (SPDA), conhecidos como para-raios.

Em inspeção na época, o engenheiro civil Leonardo Leal avaliou que o prédio, que conta com uma estrutura antiga, não recebeu manutenção adequada em seu entorno. No local, havia aço corroído, o que teria causado a queda da marquise.

*Texto sob a supervisão da editora Erika Santos

Enzo Bicalho, estagiário do Folha Vitória
Enzo Bicalho Assis*

Estagiário

Cursando Jornalismo na Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes).

Cursando Jornalismo na Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes).