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Jornalista do Estadão vence prêmio Jabuti em projeto coletivo sobre gastronomia

Jornalista do Estadão vence prêmio Jabuti em projeto coletivo sobre gastronomia Jornalista do Estadão vence prêmio Jabuti em projeto coletivo sobre gastronomia Jornalista do Estadão vence prêmio Jabuti em projeto coletivo sobre gastronomia Jornalista do Estadão vence prêmio Jabuti em projeto coletivo sobre gastronomia

O jornalista do Estadão Weslley Galzo é um dos autores do livro Prato Firmeza Preto: Guia Gastronômico das Quebradas de SP, vencedor do Prêmio Jabuti deste ano na categoria Não Ficção de Economia Criativa. “Ganhar um prêmio como esse só mostra o valor das pessoas e das suas histórias, além da importância dos trabalhos que estão invisibilizados nas periferias”, diz Weslley. O livro mostra “como é ser um empreendedor preto e como as questões raciais se impõem na concorrência”, pontua.

O jornalista escreveu um dos capítulos do livro falando sobre o restaurante Areté Comedoria, que fica no bairro de São Miguel Paulista, onde ele morou grande parte da vida. “É um guia gastronômico das periferias de São Paulo e que mostra que esses lugares também têm bons restaurantes, eventos e alta gastronomia”, afirma.

Na quarta edição, o Guia já tinha sido indicado ao Jabuti em anos anteriores. Conquistou o 6º lugar com a primeira edição em 2017, além de ganhar Menção Honrosa no 20º Troféu São Paulo Capital da Gastronomia na categoria Guia Impresso ou Eletrônico. O segundo volume recebeu o prêmio do 21º Troféu São Paulo Capital da Gastronomia na mesma categoria. A edição de 2020 premiada com um Jabuti contou com textos de jornalistas da Agência Mural, Alma Preta, Periferia em Movimento, Preto Império, Vozes das Periferias e da Énois.

“Eles já tinham um projeto grande e agora vem com um reconhecimento do maior prêmio de literatura do país, ajudando a descentralizar a cultura gastronômica”, diz Weslley. É, segundo ele, uma forma de levar as pessoas a visitarem as periferias da capital com objetivo de comer e se divertir. “Vai fazer a pessoa sair do centro e ir na zona leste, zona norte, zona sul para ver o que a periferia tem de bom”, finaliza.