Economia

Após demissão de Pedro Parente, ações da Petrobras caem com força

Após demissão de Pedro Parente, ações da Petrobras caem com força Após demissão de Pedro Parente, ações da Petrobras caem com força Após demissão de Pedro Parente, ações da Petrobras caem com força Após demissão de Pedro Parente, ações da Petrobras caem com força

O pedido de demissão de Pedro Parente da presidência da Petrobras está estressando os mercados. O impacto maior é na ação da companhia, que chegou a entrar em leilão na Bolsa brasileira e teve as negociações suspensas após ordens dos operadores para limitar perdas.

Logo após a notícia, por volta das 11h30 desta sexta-feira, o papel da companhia no exterior (ADR) perdia 15% em Nova York. Com o fim da suspensão das negociações dos papéis da Petrobras, as ações preferenciais (com prioridades na distribuição de dividendo) chegaram a cair 14,17% e os papéis ordinários (com direito a voto) caíam 13,65%.

Nas mesas de operações, os investidores avaliam que o tamanho das concessões feitas pelo governo e a consequente demissão de Pedro Parente mostram a fraqueza do governo de Michel Temer e há o temor de que isso se estenda a outros segmentos da economia. Depois da informação do pedido de demissão de Parente, a Bovespa, que operava em alta, inverteu o sinal e passou a cair 0,72%. A perspectiva é que a bolsa acelere a queda ao longo do pregão.

Por outro lado, as ações da BRF subiam mais de 14%. Segundo informou a Coluna do Broadcast na última terça-feira, 29, Parente já estaria cogitando trocar o comando da estatal pela presidência da empresa de alimentos BRF.

Ele teria, inclusive, solicitado nos últimos dias para “segurarem” o processo de escolha de um CEO na companhia. A possibilidade de a troca ocorrer já corria no mercado financeiro, principalmente, diante da crise gerada com a greve dos caminhoneiros – e já mexeu nos papéis da própria empresa de alimentos.