Economia

BC destaca em documento que Brasil recebeu nota máxima no Comitê de Basileia

BC destaca em documento que Brasil recebeu nota máxima no Comitê de Basileia BC destaca em documento que Brasil recebeu nota máxima no Comitê de Basileia BC destaca em documento que Brasil recebeu nota máxima no Comitê de Basileia BC destaca em documento que Brasil recebeu nota máxima no Comitê de Basileia

Brasília – O Banco Central destacou nesta quarta-feira, 18, por meio de nota publicada em seu site, a nota máxima recebida pelo Brasil do Comitê da Basileia. A avaliação está ligada à regulamentação do indicador Liquidez de Curto Prazo (LCR, sigla em inglês) do sistema financeiro.

“O relatório com o resultado do Brasil foi publicado pelo Comitê nesta quarta-feira (18/10) e a nota final atribuída à regulamentação brasileira foi ‘Compliant’, ou seja, em plena conformidade, nível mais alto da escala de avaliação”, disse o BC. “Isso significa que foram consideradas totalmente adequadas às recomendações internacionais as regras estabelecidas pelo Banco Central do Brasil e pelo Conselho Monetário Nacional para que as Instituições Financeiras tenham recursos suficientes caso sejam obrigadas a honrar seus compromissos de curto prazo, mesmo em cenários severos de estresse.”

De acordo com o BC, a avaliação “compliant” sinaliza para investidores, agências de rating e demais agentes de mercado maior segurança para investimentos, uma vez que, no País, “estão assegurados os padrões prudenciais internacionais”.

O BC registra ainda que “o Relatório do Comitê de Basileia detalha a avaliação realizada sobre o arcabouço regulatório brasileiro do LCR, composto pela Resolução nº 4.401, de 27 de fevereiro de 2015 e pela Circular nº 3.749, de 5 de março de 2015”. “Essa avaliação faz parte do Programa de Avaliação de Consistência Regulatória (RCAP, na sigla em Inglês), estabelecido pelo Comitê de Basileia com o objetivo de garantir implementação completa, tempestiva e consistente dos padrões internacionais conhecidos como Basileia III, contribuindo para a estabilidade financeira global.”

A autoridade monetária pontuou ainda que, nas avaliações, quando é examinada a adoção das regras de Basileia III, é questionado até que ponto as normas locais são consistentes com os requerimentos mínimos acordados no comitê. “Este processo também ajuda a identificar lacunas materiais nas normas. No caso brasileiro, tais lacunas não foram identificadas, o que justifica a nota ‘compliant'”, informou o BC. O País é membro do Comitê de Basileia desde 2009.