Economia

Chance de estouro do teto da meta de inflação em 2019 passa para zero, diz BC

Chance de estouro do teto da meta de inflação em 2019 passa para zero, diz BC Chance de estouro do teto da meta de inflação em 2019 passa para zero, diz BC Chance de estouro do teto da meta de inflação em 2019 passa para zero, diz BC Chance de estouro do teto da meta de inflação em 2019 passa para zero, diz BC

O Banco Central (BC) informou nesta quinta-feira, 26, que, em seu cenário de referência, a probabilidade de a inflação de 2019 ficar acima do teto da meta, de 5,75%, está em 0%. No documento anterior, divulgado em junho, a chance era de 1%. O cálculo neste cenário tem como base câmbio fixo a R$ 4,05 e Selic constante em 6,00%. Já a possibilidade de a inflação ficar abaixo do piso da meta em 2019, de 2,75%, passou de 17% para 13%.

No caso de 2020, a probabilidade de estouro do teto de 5,50% da meta foi de 10% para 9%. Já a possibilidade de estouro do piso de 2,5% da meta do próximo ano foi de 20% para 22%.

No caso de 2021, a chance de romper o teto de 5,25% da meta foi de 17% para 13%. Já a possibilidade de estouro do piso de 2,25% da meta foi de 12% para 15%.

O BC passou a incorporar no relatório desta quinta as projeções também para o ano de 2022. Para aquele ano, a probabilidade de rompimento do teto de 5,00% da meta é de 22%. Já a possibilidade de estouro do piso de 2,00% da meta é de 9%.

Para 2019, a meta perseguida pelo BC é de 4,25%, com margem de 1,5 ponto (taxa de 2,75% a 5,75%). No caso de 2020, a meta é de 4,0%, com margem de 1,5 ponto (taxa de 2,5% a 5,5%).

Para 2021, a meta é de 3,75%, com margem de 1,5 (taxa de 2,25% a 5,25%). Para 2022, a meta é de 3,50%, com margem de 1,5 (taxa de 2,00 a 5,00%).

Cenário de mercado

No cenário de mercado, que tem como base câmbio e Selic variáveis conforme a Pesquisa de Mercado Focus, o Banco Central indicou também nesta quinta a probabilidade de a inflação de 2019 ficar acima do teto da meta, de 5,75%, está em 0%. No documento anterior, divulgado em março, ela era de 1%. Já a probabilidade de a inflação ficar abaixo do piso da meta em 2019, de 2,75%, se manteve em 16%.

No caso de 2020, a probabilidade de estouro do teto de 5,5% da meta foi de 12% para 9%. Já a possibilidade de estouro do piso de 2,5% da meta do próximo ano foi de 16% para 21%.

No caso de 2021, a probabilidade de estouro do teto de 5,25% da meta foi de 17% para 13%. Já a possibilidade de estouro do piso de 2,25% da meta passou de 12% para 15%.

Para 2022, a probabilidade de estouro do teto de 5,00% da meta é de 19%. Já a possibilidade de estouro do piso de 2,00% da meta é de 10%.

Preços administrados

O Relatório Trimestral de Inflação mostra que o Banco Central prevê alta de 3,6% para os preços administrados em 2019, considerando o cenário de referência. O porcentual é o mesmo informado na ata do último encontro do Comitê de Política Monetária (Copom), divulgada na terça-feira, 24. No RTI de junho, a projeção era de 3,9%.

No caso de 2020, a projeção está em 4,6%, como na ata. No RTI de junho, também estava em 4,6%. Para 2021, a projeção de alta dos preços administrados no cenário de referência está em 4,2%. No RTI de junho, estava em 4,4%.

Para 2022, a projeção para os preços administrados no cenário de referência é de alta de 4,2%.

No cenário de mercado, o Relatório Trimestral de Inflação mostra que o Banco Central prevê alta de 3,5% para os preços administrados em 2019. O porcentual também é o mesmo informado na ata do último encontro do Copom. No RTI de junho, a projeção era de 3,9%.

No caso de 2020, a projeção está em 4,5%, como na ata. No RTI de junho, o porcentual era de 4,6%. Para 2021, a projeção para os preços administrados no cenário de mercado é de alta de 4,2%. No RTI de junho, a projeção era de 4,7%. Para 2022, a projeção para os preços administrados no cenário de mercado é de alta de 4,4%.

Na última segunda-feira, o Focus mostrou que os analistas projetavam alta dos preços administrados de 4,50% em 2019, 4,22% em 2020, 4,00% em 2021 e 3,75% em 2022.