Economia

Confiança da construção sobe 2,0 em dezembro

Confiança da construção sobe 2,0 em dezembro Confiança da construção sobe 2,0 em dezembro Confiança da construção sobe 2,0 em dezembro Confiança da construção sobe 2,0 em dezembro

São Paulo – O Índice de Confiança da Construção (ICST), medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), subiu 2,0 pontos em dezembro ante novembro, alcançando 81,1 pontos. Esse é o maior nível desde janeiro de 2015. O resultado sucede uma alta de 1,1 ponto em novembro. Em relação ao mesmo mês do ano passado, o ICST avançou 9,3 pontos.

A evolução do índice em dezembro resultou, principalmente, da melhora das perspectivas de curto prazo, segundo comunicado da FGV. O Índice de Expectativas (IE-CST) subiu 3,2 pontos, para 92,6 pontos – maior nível desde março de 2014 (96,0 pontos). Entre os dois quesitos que integram este subíndice, o destaque foi do indicador que projeta a tendência para a demanda nos próximos três meses, que avançou 3,5 pontos, para 91,7 pontos.

Já o Índice da Situação Atual (ISA-CST) cresceu pelo sétimo mês seguido. Subiu 0,9 ponto para 70,1 pontos, nível ainda muito baixo em termos históricos. Nesse subíndice, o indicador que deu a maior contribuição positiva foi o que mede o grau de satisfação com a situação corrente dos negócios, que subiu 2,3 pontos, para 73,0 pontos

No comunicado à imprensa, o coordenador da Sondagem da FGV Ibre, Itaiguara Bezerra, afirmou que a contínua melhora da confiança no setor da Construção em 2017 sinaliza que, na percepção do empresariado, o pior da crise já passou. “A leitura mais favorável a respeito da situação corrente dos negócios avançou especialmente a partir do segundo semestre, o que pode se refletir na atividade setorial nos próximos meses”, escreveu Bezerra. Ele acrescentou que o segmento de Preparação do Terreno tem avançado desde o segundo trimestre. “Mais recentemente, outro sinal favorável é o aumento gradual da confiança do segmento de Edificações Residenciais”, disse.

O Nível de Utilização da Capacidade (NUCI) do setor da construção subiu 0,2 ponto porcentual (pp), atingindo 64,0%. O NUCI de Mão de Obra cresceu 0,3 pp e o de Máquinas e Equipamentos recuou na mesma magnitude.